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Tombini afirma que gasolina não é subsidiada e contradiz Petrobrás

Presidente do Banco Central nega defasagem de preços, enquanto empresa defende equiparação de tarifas nacionais e internacionais para poder cumprir planos de investimento. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, negou nesta terça-feira, 10, que exista subsídios do governo ao preço dos derivados de combustíveis vendidos nos postos de todo o Brasil. Além disso, de acordo com a autoridade monetária, os preços praticados no Brasil não estão em descompasso com os de outras economias. A afirmação contradiz o que defende a Petrobrás. Em entrevista ao Estado há um mês, a própria presidente da empresa admite a defasagem de preços em relação aos do exterior. A necessidade de importar combustível e vendê-lo por um preço abaixo do que paga tem prejudicado as finanças da empresa. Dados divulgados sobre o terceiro trimestre dão conta de endividamento de 36% na Petrobrás, acima dos 35% considerados de modo consensual como saudáveis pelo mercado. A estatal já defendeu publicamente novo método automático de reajuste de preços para manter num mesmo nível tarifas nacionais e internacionais – o que foi bem recebido pelo mercado. Mas, apesar de recente reajuste da gasolina (4%) e no diesel (8%) após reunião do Conselho de Administração da Petrobrás, esse gatilho proposto não entrou em vigor. A consequência disso, por sinal, foi desastrosa.
(O Estado de S.Paulo, 11/12/2013)

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