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Puxada por Petrobras, Bovespa fecha no menor patamar desde março

A Bovespa fechou em baixa nesta terça-feira (9), puxada, entre outras, pela queda das ações da Petrobras, que renovaram o valor mínimo desde 2005, tanto as ordinárias quanto as preferenciais. O Ibovespa recuou 0,16%, a 50.193 pontos, o menor patamar desde 31 de março, quando a bolsa fechou aos 50.414. Veja cotação. Na véspera, o índice caiu 3,31%, aos 50.274 pontos. A preferencial da Petrobras recuou 1,22%, a R$ 11,36 reais, após cair a R$ 10,81, tocando níveis de agosto de 2005, de acordo com a Reuters. O preço de fechamento foi o menor desde 19 de agosto de 2005. O ADR (recibo de ação) da companhia perdia 0,24% em NY, a US$ 8,21. O viés negativo nos papéis da Petrobras decorria da ação judicial coletiva enfrentada pela estatal e seus principais executivos em um tribunal federal de Nova York. A trégua na queda do preço do petróleo no mercado internacional não impedia perdas. As ações da estatal figuraram entre as maiores quedas do Ibovespa desde a abertura. O mercado também está na expectativa da divulgação do balanço não auditado da estatal, previsto para a sexta-feira. O resultado do terceiro trimestre foi adiado também por denúncias de corrupção. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu nesta terça-feira uma “eventual substituição” da diretoria da empresa, ainda que os atuais diretores não tenham culpa pelos casos de corrupção investigados na estatal. A forte queda em outra blue chip da bolsa paulista, a Vale, também minava os primeiros negócios, em nova sessão de queda do preço do minério de ferro na China. Ao fim do pregão, as ações da Vale recuaram 2,33%, a R$ 17,64, mesmo preço do fechamento de 30 de dezembro de 2008, em meio à queda do minério de ferro na China e notícia sobre possível corte de impostos para mineradoras chinesas pelo governo. Na segunda-feira (8), a Bovespa caiu mais de 3%, em meio à forte queda das ações da Petrobras, que terminaram o dia na menor cotação em mais de 9 anos. Nada animador também nesta terça foi o relatório do BofA ML, que traz como um dos subtítulos “Esqueça Bric, fique com IC”, em que os estrategistas recomendam a investidores em mercados emergentes que se concentrem em Índia e busquem oportunidades para aumentar a alocação em China, em vez de no Brasil e Rússia. No mês de novembro, a bolsa acumula queda de 8,12%, e desde janeiro, a desvalorização é de 2,55%. Nesta terça-feira, o dólar também recuou 0,51%, cotado a R$ 2,5981. A queda interrompeu três sessões seguidas de alta.

(G1 – 09/12/2014)

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