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Plano prevê maior produção de urânio no país

Responsável pelo monopólio da cadeia do urânio, a INB (Indústrias Nucleares do Brasil) estabeleceu metas para ampliar a produção nacional nos próximos cinco anos.

O presidente Aquilino Senra diz que apresentará até agosto um plano plurianual ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, pasta à qual a INB está vinculada.

“Queremos evitar a importação de urânio, como tivemos de fazer em 2012 para a primeira parte do carregamento da usina de Angra 3.”

Uma das prioridades é iniciar o processo de licenciamento de uma nova área de mineração em Caetité (BA) -atualmente, só é explorada no país a chamada lavra 13, no mesmo município.

A meta é inaugurar em 2015 a lavra 9, que renderia mais 350 toneladas ao ano. É quase o total da produção em 2012 (383 toneladas).

A INB espera receber neste ano aval para aprofundar a exploração da lavra 13, com a expectativa de conseguir outras 380 toneladas anuais.

O licenciamento é feito pelo Ibama e pela Comissão Nacional de Energia Nuclear.

Até 2017, a meta é implantar a exploração no município cearense de Santa Quitéria, onde o urânio é encontrado associado ao fosfato.

“Nós tivemos de desenvolver tecnologia para fazer a separação e vamos entregar em agosto os documentos para o licenciamento”, diz Senra.

O investimento de cerca de US$ 350 milhões será feito por uma companhia privada, que ficará com o fosfato.

O plano plurianual deve apresentar ainda projetos para o beneficiamento do urânio e para etapas do ciclo do combustível nuclear.

 (Folha de S.Paulo, 09/07/13)

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