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Para Mantega, avaliação do FMI sobre o Brasil está equivocada

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, considerou “equivocada” a avaliação do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre o Brasil, em relatório divulgado na quarta-feira, no qual reduz a estimativa do crescimento potencial do Brasil – aquele que não acelera a inflação – de 4,25% para 3,5% e critica a política de estímulos fiscais, como empréstimos do Tesouro para bancos públicos. Mantega classificou de absolutamente “incoerente” o relatório que, na sua opinião, “foi feito pelo escalão técnico [do órgão], que não está afinado com os principais expoentes do FMI”. Citou o economista-chefe do Fundo, Olivier Blanchard, como “muito mais afinado com as ideias e os programas que fazemos aqui”. “Deve ter havido falta de sintonia entre a direção e essa equipe que escreveu o relatório”, afirmou, nesta quinta-feira, após participar de sessão temática no Senado, sobre pacto federativo. “Vi algumas manchetes e me pareceu que é uma avaliação equivocada”, disse o ministro, ao ser perguntado sobre o relatório do FMI. “Prefiro ficar com a avaliação do economista-chefe, Olivier Blanchard, que recentemente falou uma série de coisas positivas sobre o Brasil, como, por exemplo, que o Brasil é um dos países que têm mais resiliência, entre os e mergentes, à crise internacional. Ou seja, temos mais condições e superamos melhor os problemas que temos enfrentado.” O ministro reiterou que o governo brasileiro tem um “contencioso” com o FMI para alterar o cálculo da dívida bruta do país. Pelos cálculos do fundo, esse débito representa 68% do Produto Interno Bruto (PIB).

(Valor – 24/10/2013)

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