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Novos terminais portuários serão licitados até o fim do ano em Santos

Cerca de 11 terminais devem ser arrendados em 20 áreas portuárias.

Leilão está previsto para o dia 25 de novembro.

Mais de dez novos terminais portuários serão licitados até o fim deste ano, em Santos, no litoral de São Paulo. Os arrendamentos vão atingir várias regiões da cidade e há autoridades contra e a favor a medida. O assunto foi discutido em uma audiência pública na Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). O leilão está previsto para o dia 25 de novembro. Cerca de 11 terminais devem ser arrendados em 20 áreas portuárias. Na audiência pública, vários empresários compareceram e também representantes da Prefeitura de Santos que discordam de alguns pontos apresentados pelo projeto de arrendamentos, como disse o secretário de Assuntos Portuários, Eduardo Lopes. “O terminal de fertilizantes em Outeirinhos, seria um quarto terminal de fertilizantes no porto, isso levaria a poluição a área que hoje não temos poluição, bem próximo ao Centro de Santos. E o terminal de celulose, próximo ao Porto Valongo, que se for feito da forma que como estão apontando, pode viabilizar o Porto Valongo”, falou. As mudanças vão atingir várias regiões, como a Alemoa, a Ilha Barnabé, o Saboó e também o corredor de exportações. Os terminais de grãos na Ponta da Praia é a maior polêmica. O secretário argumenta e aponta os problemas da instalação dos terminais naquele local. “Nós vamos estar jogando todos os poluentes causados pelos próprios caminhões e os transtornos que isso causa na Ponta da Praia, estaremos dobrando o problema hoje existente”, disse Lopes. A Prefeitura de Santos gostaria que os terminais de grãos fossem instalados numa região da área Continental de Santos, onde mora menos pessoas e a movimentação de caminhões e poluição dos grãos não afetassem tanto a vida da população. O diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Mario Povia, disse que a proposta vai ser analisada mas só mais para frente. “Infelizmente essa é uma questão que para a população prejudique mas a gente tem que ver o outro lado, a vocação que a cidade tem e a contribuição que a cidade dá para o Brasil”, disse ele. Segundo a Antaq, apesar dos terminais continuarem a funcionar na Ponta da Praia, o projeto inclui a diminuição dos impactos. “Uma operação mais limpa, dos grãos chegarem na Ponta da Praia com menos caminhões e com mais trens” afirmou Povia.

(G1 Santos – 02/09/2013)

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