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Mantega aperta o nó da Petrobras

Apesar do que se tem dito, o ministro Guido Mantega não pretende aprovar o reajuste dos combustíveis ainda neste ano. Segundo uma fonte da Fazenda, no que depender da sua vontade, Mantega empurrará para janeiro qualquer mexida, que, mesmo assim, deverá ser um grãozinho de areia. Mais uma vez, a Petrobras será condenada à condição de pobre menina rica; tem muito e pouco pode. Ao contrário do seu histórico de uma república quase independente, a companhia tem perdido praticamente todos os embates – investimentos, preços, orçamento, subsídios, participação compulsória no pré-sal etc. – desde o governo Lula. O curioso é que esse cenário se acentue na gestão de Dilma Rousseff, ex-presidente do Conselho de Administração da Petrobras e amiga e alma gêmea da já lendária Maria das Graças Foster. A executiva tornouse uma estátua de sal devido à manipulação da empresa como um dos instrumentos de combate à inflação. A perda mais recente da estatal foi a recusa do próprio Mantega, (anti) presidente do Conselho da companhia, em indexar os preços dos combustíveis aos praticados no exterior. O ministro não aceita qualquer regra que permita ao mercado antecipar a correção dos valores, transferindo para a Fazenda os desígnios sobre a área mais sensível da Petrobras.
(Relatório Reservado, 06/11/2013)

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