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Maior participação do setor privado na gestão da infraestrutura vai preparar o Brasil para retomada do crescimento da economia, diz CNI

A ampliação do programa federal de concessões em infraestrutura representa importante passo no conjunto de ações para a retomada do crescimento e a recuperação da competitividade da economia brasileira. Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a maior participação da iniciativa privada na gestão de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos é imprescindível para elevar a taxa de investimento e modernizar a malha de transportes nacional. Sem uma infraestrutura adequada, eficiente e moderna, o Brasil dificilmente reunirá as condições necessárias para competir em pé de igualdade com as grandes economias do mundo.

Lançado há três anos, o Programa de Investimentos em Logística (PIL) atendeu a uma antiga reivindicação da indústria ao compartilhar com a iniciativa privada a ampliação e gestão da infraestrutura de transportes. A ampliação do programa, anunciada nesta terça-feira (9), no Palácio do Planalto, aponta na direção correta para destravar investimentos estratégicos com modelos que sinalizam maior segurança e atratividade para o investidor privado.

É preciso, contudo, assegurar condições para que a implantação dos projetos de concessão se confirmem no prazo estabelecido. Apesar do sensível progresso em alguns modais, a indústria brasileira ainda se ressente do déficit histórico na infraestrutura, que permanece um inconveniente entrave à competitividade do setor. Nesse sentido, boa governança e gestão serão essenciais para evitar atrasos, já que o tempo de maturação de projetos de infraestrutura é longo. Somente com a integração logística entre modais o país conseguirá com efetividade transportar seus produtos e concorrer no mercado externo.

BAIXA QUALIDADE – O estudo Competitividade Brasil 2014, da CNI, mostra que a má qualidade da infraestrutura de transportes coloca o Brasil em último lugar em um ranking de que compara o país a 14 outras nações que disputam espaço no mercado mundial. De acordo com o trabalho, quando se analisa os modais, o Brasil ficou em último lugar em portos e aeroportos e em 13º lugar nos quesitos ferrovias e rodovias. Na prática, a falta de qualidade na malha de transportes se traduz em frete mais caro, maior tempo gasto no deslocamento de mercadorias e maior custo final no preço do produto nacional.

(Agência CNI de Notícias – 09/06/2015)

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