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Greenpeace protesta contra volta de térmicas a carvão aos leilões

Ativistas despejaram carvão na entrada da sede do MME em Brasília. ONG quer maior aproveitamento do potencial renovável.

A Organização Não Governamental ambiental Greenpeace protestou nesta quarta-feira, 28 de agosto, contra a volta das usinas térmicas a carvão no próximo leilão A-5, que será realizado na próxima quinta-feira, 29 de agosto. Um grupo de ativistas se reuniu na porta do Ministério de Minas e Energia, estendeu uma faixa com o pedido “Lobão, carvão no leilão não” e despejou uma tonelada e meia de carvão na entrada do MME. De acordo com Renata Nitta, coordenadora da campanha de clima e energia do Greenpeace, o protesto expressa a indignação pela volta da fonte e o grupo pede a exclusão das térmicas do certame.

A coordenadora é a autora de uma carta enviada ao ministro advertindo que é um contrassenso a volta da fonte. A justificativa da segurança energética não é aceita pela ONG, que enumera na carta os potenciais presentes no território brasileiro de fontes renováveis como a eólica, solar e biomassa que poderiam substituir o carvão. A carta lembra ainda o bom desempenho que a fonte eólica teve no leilão de reserva realizado na última semana, em que 675,5 MW médios foram negociados ao preço de R$ 110,51 por MWh.

O documento ressalta ainda que países como China e Estados Unidos estão revendo as suas políticas energéticas de maneira a diminuir a sua participação, já que a fonte é responsável por um alto número de emissão de gases do efeito estufa.

Apesar de não haver a garantia que os projetos inscritos serão comercializados, Renata observa que o governo tem feito um esforço no sentido de garantir a viabilização da participação da fonte, como a desoneração de PIS/Pasep e Cofins. “O governo tem feito ações para garantir a fonte. Ficou muito claro qual a opção preferencial deles nesse leilão”, revela. Ela disse ainda que não é só o Greenpeace que está contra a volta da fonte. “Várias organizações veem como negativa a volta do carvão”, aponta.

(CanalEnergia, 28/8/13)

29/08/2013 13h47 – Atualizado em 29/08/2013 13h47

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