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Governo eleva estimativa de inflação para 2014

O governo elevou a previsão para o IPCA deste ano em seu relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas orçamentárias. A estimativa para o índice oficial de inflação subiu de 5,3% para 5,6%. A projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB), a soma das riquezas produzidas no país, foi mantida em 2,5%. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já disse em seminário na Câmara dos Deputados que a expansão seria entre 2,3% e 2,5%. As previsões do governo continuam mais otimistas que as do mercado financeiro. Segundo o Boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, os analistas acreditam que o IPCA fechará o ano em 6,43%, próximo do teto da meta, de 6,5%. Em relação ao PIB, os economistas projetam crescimento de apenas 1,62% para 2014. A queda do dólar nos últimos meses refletiu-se nas projeções oficiais. Segundo o relatório, a cotação média do dólar corresponderá a R$ 2,29 este ano, contra R$ 2,44 na versão anterior do documento, divulgada em março. Embora o relatório seja divulgado pelo Ministério do Planejamento, as estimativas para a economia são feitas pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.
Receitas e despesas
A estimativa de receitas extraordinárias em 2014 aumentou para R$ 24,338 bilhões, dos quais R$ 12,5 bilhões serão arrecadados com a reabertura do Refis, o programa de parcelamento de dívidas com a Receita Federal que dá descontos em multas e juros. A previsão inicialmente feita pelo governo em fevereiro, quando estabeleceu a meta de primário do ano, era de receitas extraordinárias de R$ 14,227 bilhões entre fevereiro e dezembro. Esse valor foi elevado para R$ 18,744 bilhões em março e novamente alterado, considerando o período de maio a dezembro. O uso de receitas extraordinárias foi o que garantiu o cumprimento da meta de superávit primário de 2013. No ano passado, o parcelamento de dívidas de multinacionais brasileiras e de instituições financeiras, além de pessoas jurídicas, rendeu R$ 21,1 bilhões aos cofres federais. O relatório manteve inalterado o limite de gastos previstos para o ano de 2014. Não houve qualquer corte adicional de despesas para garantir o cumprimento da meta de superávit primário de 1,9% do PIB.
(Valor – 22/05/2014)

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