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Exportações começam a reagir à desvalorização do câmbio

As exportações brasileiras têm reagido gradualmente à depreciação do real. No segundo trimestre de 2015, o Coeficiente de Exportação, que mede a fatia da produção industrial destinada ao mercado externo, atingiu 19,2%, alta de 0,6 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre do ano. O valor aponta recuperação da rentabilidade das exportações pelo segundo trimestre consecutivo, conforme aponta o estudo Coeficientes de Abertura Comercial, divulgado nesta sexta-feira (14), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), feito em parceria com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex).

Apesar do efeito positivo sobre as receitas com vendas para o mercado externo, a resposta das exportações à desvalorização do câmbio ainda não é expressiva. Segundo o estudo, a alta no Coeficiente de Exportação é reflexo do crescimento tímido do volume exportado. Além disso, “a alta na quantidade exportada leva tempo devido às dificuldades inerentes à entrada em novos mercados”.

Apesar da depreciação do real, a participação de importados no consumo nacional manteve a trajetória de alta e atingiu 22%, no segundo trimestre de 2015. A elevação no Coeficiente de Penetração de Importações decorre da alta do dólar sobre o preço em moeda doméstica de produtos comprados no exterior e representa crescimento de 0,5 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2014 – apesar de redução de 6,8% no volume das importações de insumos, nos últimos quatro trimestres (até junho/2015) sobre o mesmo período do ano anterior.

Na indústria de transformação, o Coeficiente de Exportação apresentou elevação de 0,7 ponto percentual, chegando a 16%, no comparativo com primeiro trimestre. Já a participação de produtos importados no setor manteve-se praticamente estável: passando de 20,2%, no primeiro trimestre de 2015, para 20,4%, no segundo.

OBSERVAÇÃO – Essa edição do estudo revisa os dados dos Coeficientes de Penetração de Importações e de Exportação dos anos de 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015. As informações foram revistas com base na Pesquisa Industrial Anual (PIA) de 2013, divulgada em junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

(Agência CNI de Notícias – 14/08/2014)

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