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Empresários e executivos da indústria falam das prioridades do setor para 2017

A pesquisa Retratos da Sociedade: Problemas e Prioridades, da Confederação Nacional da
Indústria (CNI), mostrou que a melhora dos serviços de saúde e a geração de empregos
são os principais anseios da população brasileira para 2017.

Agora, a Agência CNI de Notícias foi ouvir empresários e representantes da indústria para saber o que consideram
prioritário para que o Brasil melhore seu ambiente de negócios e acelere a retomada do
crescimento da economia. Confira o que disseram:

Paulo Afonso Ferreira, vice-presidente da CNI e presidente do Conselho de
Assuntos Legislativos da CNI

“A reforma previdenciária, somada à limitação do gasto público, aprovada
no ano passado, são imprescindíveis para o saneamento fiscal. Vencida
essas etapas, poderá se abrir espaço para uma reforma tributária, que
certamente encontrará resistências. Contudo, acreditamos que
poderemos avançar nessa reforma em 2017.”

Glauco José Côrte, presidente da Federação das Indústrias do Estado de
Santa Catarina (FIESC)

“Simplificação tributária e reforma trabalhista vão criar condições para
aumentar a competitividade na indústria brasileira, melhorar o ambiente
de negócios e abrir um caminho para o retorno das contratações.
Também aguardamos a retomada dos investimentos públicos, com a
Parceria Público-Privada (PPP) e as concessões.”

Marcelo Thomé, presidente da Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero)

“O Brasil precisa da melhora do ambiente de negócios em todas as
dimensões. Não acredito que temos o ambiente político para fazermos
todas as reformas necessárias em 2017, mas alguma coisa precisa ser
feita. Acredito que com minirreformas trabalhistas e tributárias a
economia experimentará uma leve retomada a partir do próximo ano.”

Fernando Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e
de Confecção (Abit)

“Nossas prioridades estão em três eixos centrais: reforma tributária,
reforma trabalhista e redução da burocracia. É importante privilegiarmos
as negociações coletivas, porque não podemos ficar engessados em
legislações que não retratam do presente e estão presas no passado.
Estamos falando em regulamentar a terceirização, que é uma realidade,
não se trata de precarização. Além disso, a questão da segurança nas
fábricas é uma agenda nossa. Mas não podemos ter normas reguladoras que inviabilizem o
negócio. Atualmente, até máquinas ultramodernas precisam passar por algum tipo de
adaptação para se enquadrar nas normas brasileiras. Isso gera custo.”

José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da
Construção (CBIC)

“Concessão de crédito e emprego. Vou dizer o mesmo que eu disse para o
presidente da República na semana passada. O sistema financeiro não
está tendo sensibilidade nesse momento que estamos vivendo. Se as
empresas estão com dificuldades, não dá para aumentar a taxa de juros e
exigir mais garantias. E a indústria precisa de condições para voltar a
investir, assim voltarão o emprego e o consumo. O investimento fará a
roda da economia girar.”

Pedro Wongstchowski, presidente do Conselho de Administração do Grupo
Ultra e membro da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI)

“Creio que há algumas questões que afetam especialmente o setor
industrial. Juros elevados dificultam a operação e inibem o investimento.
O real excessivamente valorizado dificulta a exportação e incentiva a
importação. Há pouco investimento em inovação, causado por baixa
rentabilidade, demanda incerta (em função da recessão prolongada) e
insuficiente visão da relevância da inovação para o futuro da indústria.”

(Agência CNI de Notícias – 06/02/2017)

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