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Em janeiro anúncio de política para priorizar otimização de investimentos

A homilia do forjadores das expectativas racionais, neste final de ano, começaria assim: “Obrigado, Senhor, por atender aos nossos pedidos vergando o governo em relação a sua política fiscal”. Em seguida o regozijo geral: “Chegou a hora de encontrar um outro boi de piranha”. Todos os ventos que sopram do Palácio do Planalto indicam que a presidente Dilma Rousseff caminhará na direção de atender o senhorio da economia. Vai mudar os critérios de referência do resultado fiscal: sai a dívida líquida e entra a dívida bruta. Para ser mais preciso, sai a meta de superávit primário e entra a meta de redução do déficit nominal. Fonte preciosa do RR informou que, no início de 2014, a presidenta pretende reunir parte do PIB empresarial em um grande evento, no qual anunciará, com pompa e circunstância, a decisão do governo de priorizar uma política voltada à otimização dos investimentos, que começaria com o firme compromisso de austeridade fiscal. O compromisso valerá como item do seu programa de campanha, um discurso dirigido ao empresariado, pois, como se sabe, Dilma já está eleitíssima. A promessa para 2014, conforme anteciparam vários jornais, seria um resultado modesto na geração do superávit primário, o suficiente para equilibrar a relação dívida líquida/ PIB, algo como 1,7% ou 1,8%. O agrado maior seria a manifestação firme de que o governo não utilizará qualquer trucagem contábil para expandir as despesas, driblando o cálculo do superávit. Esse peteleco seria sucedido pelo anúncio da meta grandiloquente de redução do déficit nominal até 2018.

(Relatório Reservado, 09/12/2013)

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