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Dólar muda direção e fecha a R$ 3,92 após decisão do BC dos EUA

Após operar em queda ao longo do dia, o dólar mudou de direção e fechou acima de R$ 3,90 nesta quarta-feira (28), após o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, manter as taxas de juros próximas a zero e deixar a porta aberta para alta dos juros em dezembro, o que poderia atrair para os EUA recursos aplicados em países como o Brasil.
A moeda norte americana subiu 0,59%, a R$ 3,9201 na venda. Na mínima da sessão, a moeda norte-americana caiu a R$ 3,8653. Veja a cotação do dólar hoje.

Na semana, o dólar acumula alta de 0,75%. No mês de outubro, contudo, a moeda cai 1,14%. Em 2015, acumula valorização de 47%.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, caía 0,55%, a R$ 3,8752.
Às 9h49, subia 0,1%, a R$ 3,9008.
Às 10h09, recuava 0,23%, a R$ 3,8877.
Às 10h29, subia 0,08%, a R$ 3,90.
Às 11h09, caía 0,25%, a R$ 3,8871.
Às 11h49, caía 0,34%, a R$ 3,8835.
Às 12h39, caía 0,6%, a R$ 3,8732.
Às 13h09, caía 0,67%, a R$ 3,8708.
Às 14h05, caía 0,92%, a R$ 3,8611.
Às 14h30, caía 0,58%, a R$ 3,8743.
Às 14h50, caía 0,71%, a R$ 3,8691.
Às 15h15, caía 0,51%, a R$ 3,8770.
Às 15h45, caía 0,45%, a R$ 3,8795.
Às 16h05, caía 0,72%, a R$ 3,8690.
Às 16h25, subia 0,91%, a R$ 3,9323.
Às 16h45, subia 0,78%, a R$ 3,9271.

Nesta sessão, o anúncio da decisão do Fed, que saiu às 16h (horário de Brasília), também serviu de argumento para prudência. O BC norte-americano manteve sua taxa de juros perto de zero, o que tende a favorecer mercados emergentes, mas deu uma sinalização mais contundente sobre quando pretende dar início ao primeiro ciclo de aperto monetário em cerca de uma década.

“A probabilidade de o Fed elevar os juros em dezembro cresceu”, disse à Reuters o economista da 4Cast Pedro Tuesta, referindo-se à próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).
Por que expectativas de alta nos juros dos EUA fazem o dólar subir?

Juros mais altos nos Estados Unidos atrairiam para aquele país recursos aplicados atualmente em outros mercados, como o Brasil. Com o país mais atraente para investimentos, aumentaria a demanda por dólares – fazendo assim seu valor subir em relação a moedas como o real.

Após reunião de dois dias, o Fed informou que ainda está monitorando os desenvolvimentos econômicos e financeiros no exterior, mas não repetiu que os riscos globais terão impacto provável na economia dos EUA, como havia advertido na reunião anterior, em setembro. A omissão marcou uma suavização no tom quando comparado ao comunicado do mês passado, segundo a Reuters.

Cenário fiscal

Investidores têm ficado às margens do mercado nos últimos dias, afetados pelo quadro local incerto. O baixo volume de negócios, por sua vez, deixa o mercado mais sensível a operações pontuais.

Na véspera, o governo previu que o setor público consolidado fechará o ano com déficit primário de cerca de R$ 50 bilhões, mas esse número pode piorar ainda mais se houver frustração de receitas e contabilizar o pagamento das chamadas “pedaladas fiscais”.

A deterioração das contas públicas do país tem alimentado preocupações com a possível perda do selo de bom pagador do país com outras agências de classificação de risco além da Standard & Poor’s.

“Com o giro fraco de negócios, qualquer operação maior pode intensificar a volatilidade”, escreveu em nota a clientes, mais cedo, o operador da corretora Correparti Guilherme Esquelbek.

Na véspera, a moeda norte americana caiu 0,51%, a R$ 3,8969 na venda. No mês, o dólar acumula queda de 1,73%. No ano, há valorização de 46,57%.

Ação do BC

Nesta manhã, o Banco Central brasileiro deu continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em novembro, vendendo a oferta total de até 10.275 contratos, equivalentes a venda futura de dólares. Até agora, a autoridade monetária já rolou 9,727 bilhões de dólares, ou cerca de 95% do lote total, que corresponde a 10,278 bilhões de dólares.

Em dezembro, vence o equivalente a 4,832 bilhões de dólares em contratos de swap cambial.

(G1 – 28/10/2015)

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