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Dólar fecha quase estável em relação ao real nesta segunda

lar fechou perto da estabilidade em relação ao real nesta segunda-feira (6), com investidores mantendo a expectativa por ingressos de recursos no país após recentes captações de empresas e acompanhando o movimento da moeda norte-americana ante algumas divisas de países emergentes.

A moeda norte-americana subiu 0,08%, vendida a R$ 3,126. Veja a cotação do dólar hoje. Em fevereiro, no entanto, há queda acumulada de 0,79%. No ano, o dólar já caiu 3,81% em relação ao real.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h09, queda de 0,31%, a R$ 3,1136
Às 10h40, queda de 0,22%, a R$ 3,1167
Às 11h09, queda de 0,23%, a R$ 3,1162
Às 12h09, alta de 0,03%, a R$ 3,1244
Às 12h09, queda de 0,1%, a R$ 3,1204
Às 13h30, queda de 0,11%, a R$ 3,1201
Às 14h20, queda de 0,09%, a R$ 3,1204
Às 15h20, queda de 0,15%, a R$ 3,1186
Às 16h30, alta de 0,02%, a R$ 3,1242.

A moeda dos EUA passou a maior parte do dia em queda em relação ao real. “O investidor não vai ficar comprado (apostando na alta) em dólar se sabe que o fluxo vai deixar o dólar mais barato”, justificou mais cedo à Reuters um operador de câmbio de uma corretora nacional.

Segundo a agência, algumas empresas nacionais têm conseguido fazer captações no mercado externo, alimentando expectativas de mais entradas de recursos no país, o que tende fazer o dólar cair. Na semana passada, foi a vez da empresa de alimentos JBS, que levantou US$ 2,8 bilhões por meio de uma linha de crédito garantida. Antes dela, vieram a Petrobras e a Raizen, por exemplo.

“Há expectativa de fluxo de recursos e também uma agenda esvaziada, que contribui para a trajetória da moeda (norte-americana) nesta sessão”, comentou o operador da mesa de câmbio do banco Ourinvest, Bruno Foresti.

De olho no Fed

O mercado segue na espera de pistas sobre qual será o próximo passo do Federal Reserve, banco central norte-americano, em relação à política monetária no país.

O Fed não deixou claro após o término de sua reunião de política monetária na semana passada a trajetória dos aumentos de juros, limitando-se a sugerir que estava no caminho para subir as taxas neste ano.

O mercado monitora pistas sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos porque, com taxas mais altas, o país se tornaria mais atraente para investimentos aplicados atualmente em outros mercados, como o Brasil, motivando assim uma tendência de alta do dólar em relação ao real.

No exterior, o dólar recuava em relação a outras moedas de países emergentes, como os pesos mexicanos e chileno. Na sexta-feira, dados do mercado de trabalho norte-americano mostraram que, apesar do forte crescimento na criação de vagas em janeiro, apresentou ganhos salariais mais tímidos, o que enfraqueceu um pouco as apostas para as altas de juros nos Estados Unidos.

BC não interfere

Mais uma vez, o Banco Central brasileiro não anunciou qualquer intervenção no mercado de câmbio local. Recentemente, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, disse que o BC pode rolar apenas parcialmente ou até mesmo não rolar o swap cambial tradicional – equivalente à venda de dólares no mercado futuro – de março, equivalente a quase US$ 7 bilhões de dólares.

O nível R$ 3,10, no entanto, pode conter o movimento de desvalorização do dólar, já que é considerado um nível informal do mercado e tem atraído compradores quando é atingido, destaca a Reuters.

(G1 – 06/02/2017)

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