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Dólar fecha em queda pressionado por fluxo positivo

O fluxo positivo de recursos e a venda de dólares por meio do leilão de títulos atrelados à moeda americana do Banco Nacional contribuíram para o dólar encerrar em queda frente ao real, descolando do movimento de desvalorização das principais moedas emergentes lá fora, após a divulgação da ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc). O dólar comercial encerrou em queda de 0,29% a R$ 2,39. Já o contrato futuro com vencimento em março recuava 0,35% para R$ 2,396. Operadores afirmam ter verificado uma entrada entre US$ 300 milhões e 500 milhões por parte de uma empresa estatal local, que teria contribuído para a queda da moeda americana no mercado local. Em janeiro Petrobras e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) emitiram bônus no exterior e ainda não trouxeram todo recurso captado para o Brasil. Além disso, a venda de US$ 210 milhões em Notas do Tesouro Nacional – Série A3 (NTN-A3) — títulos atrelados ao dólar pertencentes ao Banco Nacional em liquidação extrajudicial — por meio de leilão realizado hoje na Cetip também contribuiu para a queda da moeda americana. No exterior, as moedas emergentes subiam após a ata da última reunião do Fomc , que foi vista pelo mercado com um pouco mais “hawkish” do que o esperado. A ata mostrou que os integrantes do Fed estão incertos quanto ao enfraquecimento do emprego nos Estados Unidos em dezembro e que poucos veem chance de aumento de juros relativamente em breve. “O tempo frio afetou os dados econômicos e ficou difícil saber se a economia americana está crescendo mais para 2% ou 3%. Isso só vai ser resolvido até a primavera”, afirma Tony Volpon, diretor para mercados emergentes das Américas da Nomura Securities. A Nomura espera um aumento da taxa juros nos EUA a partir de 2015.

(Valor – 19/02/2014)

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