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Dólar fecha em queda, após BC manter intervenções diárias

O dólar fechou em queda de quase 1% nesta quarta-feira (25), após as intervenções no câmbio pelo Banco Central serem prorrogadas sem alterações até o fim do ano e diante da forte contração da economia dos Estados Unidos no primeiro trimestre. A moeda norte-americana caiu 0,93%, a R$ 2,206 na venda, após fechar em alta de 0,40% na véspera. O Banco Central anunciou na noite de terça-feira que irá estender até o fim de dezembro o programa de intervenção no mercado de câmbio, com a oferta diária de US$ 200 milhões em swaps cambiais, ou 4 mil contratos. A decisão do BC surpreendeu o mercado e deu segurança aos agentes sobre a determinação do BC em manter a divisa nos níveis atuais e evitar a volatilidade desnecessária, destaca a Reuters. Até então havia expectativa de que intervenções seriam reduzidas em meio à tranquilidade nos mercados globais. Especialistas acreditam que a decisão do BC tem como objetivo manter a moeda norte-americana comportada nos níveis atuais para ajudar no combate à inflação e continuar evitando a volatilidade no câmbio. A interpretação do mercado é que a autoridade monetária quer evitar impactos sobre a inflação decorrentes de cotações altas demais e, ao mesmo tempo, proteger a balança comercial de um dólar excessivamente depreciado. Nesta sessão, o BC vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, com volume equivalente a US$ 198,4 milhões. Foram 2,5 mil contratos para 2 de fevereiro e 1,5 mil para 1º de junho de 2015. Em seguida, vendeu a oferta total de até 10 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em julho. Ao todo, já rolou pouco mais de 75% do lote total, que corresponde a US$ 10,060 bilhões. A queda do dólar no Brasil nesta quarta também espelhava a depreciação da moeda norte-americana nos mercados globais, após a economia dos EUA contrair em ritmo muito mais agudo do que estimado e as encomendas de bens duráveis registrarem queda inesperada em maio. Os indicadores sugerem que a recuperação da maior economia do mundo pode estar aquém das expectativas, num momento em que o Federal Reserve, banco central do país, reduz suas medidas de estímulo e discute eventual aumento da taxa de juros. Nesse contexto, o dólar recuava contra moedas como o euro e o iene.
(G1 – 25/06/2014)

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