A moeda subiu 0,91%, a R$ 2,2862 na venda. Veja a cotação. É o maior patamar de fechamento em duas semanas. Na semana, o dólar acumulou alta de 2,08% e no mês, de 2,11%. No ano, há desvalorização de 3,02%. O dólar operou em linha com o mercado externo durante o dia, com investidores reavaliando suas expectativas sobre quando a taxa de juros dos Estados Unidos começará a subir. Juros norte-americanos mais altos poderiam atrair recursos atualmente aplicados em outros mercados. No exterior, pesavam ainda preocupações com a possibilidade de a Escócia votar a favor da independência do Reino Unido. No cenário interno, o mercado continua influenciado por expectativas pelas próximas pesquisas eleitorais para avaliar se a candidata do PSB, Marina Silva, mantém o ímpeto contra a atual presidente Dilma Rousseff (PT), criticada pelos investidores. No fim de semana, essas preocupações ganharam mais força, após denúncias sobre um suposto esquema de corrupção envolvendo a Petrobras citarem o ex-candidato do PSB Eduardo Campos. O foco no cenário eleitoral fez com que investidores minimizassem a notícia de que a Moody’s rebaixou para “negativa” a perspectiva da classificação de risco brasileira, ante “estável”. Após a divulgação da decisão, o dólar chegou a acelerar o passo e subir mais de 1%, mas o movimento perdeu força rapidamente. “O impacto da notícia é sempre ruim num primeiro momento, mas o mercado está muito mais sensível às pesquisas eleitorais”, afirmou o chefe da mesa de juros da corretora Icap, Arlindo Sá. Pela manhã, o Banco Central vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que correspondem a venda futura de dólares, como parte das intervenções diárias. Foram vendidos 1 mil contratos para 1º de junho e 3 mil para 1º de setembro de 2015, com volume equivalente a 197,6 milhões de dólares. O BC também vendeu a oferta total de até 6 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 1º de outubro. Ao todo, o BC já rolou cerca de 9 por cento do lote total, equivalente a US$ 6,677 bilhões.
(G1 – 09/09/2014)