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Dólar fecha em alta, mas segue abaixo de R$ 2,40

O dólar fechou em alta frente ao real nesta terça-feira (18), em linha com a valorização da divisa norte-americana contra outras moedas emergentes após o feriado nos Estados Unidos da véspera. O dólar avançou 0,37%, negociado a R$ 2,3975 na venda. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,1 bilhão nesta sessão, marcada por pequenas variações. A moeda norte-americana acumula queda de 0,62% no mês de fevereiro e alta de 1,69% no ano. O ajuste dessa terça-feira também levava o dólar a fortalecer-se sobre outras moedas emergentes, que vêm sofrendo forte pressão em meio à onda global de mau humor em relação a ativos de países em desenvolvimento. Investidores ponderavam ainda o impacto de decisões dos bancos centrais da China e do Japão. Enquanto o BC chinês enxugou nesta terça-feira recursos do mercado, o BC japonês apontou na direção contrária ao manter a política monetária expansionista e prorrogar programas especiais de empréstimo. Pela manhã, o Banco Central brasileiro deu continuidade às intervenções diárias, vendendo a oferta total de até 4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes a venda futura de dólares. Todos os novos contratos vencem em 1º de dezembro deste ano, com volume equivalente a US$ 198,1 milhões. A autoridade monetária também ofertou swaps para 1º de agosto, mas não vendeu nenhum. Além disso, também vendeu o lote integral de 10,5 mil swaps em mais um leilão para rolar os vencimentos de 5 de março. Com isso, o BC já rolou cerca de 63 por cento do lote para o próximo mês, que equivale a US$ 7,378 bilhões. O presidente do BC, Alexandre Tombini, repetiu nesta terça-feira em teleconferência com jornalistas estrangeiros que a autoridade monetária tem vários instrumentos para lidar com a inflação e para combater a volatilidade, destacando em particular as reservas internacionais. A declaração não gerou impactos no mercado doméstico de câmbio. “Em relação ao câmbio, a fala do Tombini foi mais do mesmo”, afirmou o operador de um importante banco nacional. A alta do dólar vista nesta sessão foi influenciada ainda pela decisão do banco central chinês de enxugar recursos do mercado. Mas o impacto dessa notícia foi limitado pela manutenção da política monetária expansionista do BC japonês, que também prorrogou programas especiais de empréstimo. “Essa contração monetária do sistema bancário chinês pode diminuir um pouco as exportações chinesas, o que ajuda a pressionar o dólar”, afirmou o economista-chefe do INVX Global, Eduardo Velho.
(G1 – 18/02/2014)

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