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Dólar fecha em alta com intervenção do BC no câmbio

O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (7), com a constante atuação do Banco Central no câmbio e por conta de expectativa de divulgação da ata do BC dos EUA nesta semana, que pode dar pistas sobre o rumo que a economia norte-americana vai tomar.

“Depois de umas semanas de um pouco de volatilidade, parece que o dólar encontrou o equilíbrio em torno desses R$ 2,21”, afirmou à Reuters o economista da H.Commcor Waldir Kiel. “Mesmo quando temos algumas notícias mais expressivas, o mercado se antecipa a alguma ação do BC e volta a pregar o dólar nesses níveis”.

Preço alvo do BC

A divisa dos Estados Unidos tem basicamente oscilado entre R$ 2,20 e R$ 2,25 desde o início de abril. Boa parte do mercado acredita que esses patamares agradariam o BC, pois não são inflacionários e não prejudicam as exportações. Quando o dólar testou níveis além desse intervalo, o BC deu sinais de que poderia mudar sua atuação para trazê-lo de volta à banda informal. Uma das suas armas principais, acreditam especialistas, é dosar as rolagens de swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares. No fim da manhã, o BC vendeu a oferta total de até 7 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em agosto. Ao todo, o BC já rolou cerca de 11% do lote total, que corresponde a US$ 9,457 bilhões. Mais cedo, a autoridade monetária também vendeu a oferta total de até 4 mil swaps nas atuações diárias. Todos os novos swaps vendidos vencem em 2 de fevereiro de 2015, com volume equivalente a US$ 199 milhões. Também foram ofertados contratos para 1º de junho do ano que vem, mas nenhum foi vendido. Na terça-feira, o mercado cambial à vista fechará antecipadamente, às 13h, por conta do jogo da seleção brasileira contra a Alemanha pelas semifinais da Copa do Mundo, informou a assessoria de imprensa do BC.

Ata do Fed

A expectativa em relação à divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, na quarta-feira, também influenciou o mercado. A aposta não é de mudanças no curto prazo, mas o documento pode dar pistas sobre o futuro da política monetária do país. A expectativa principal é quando os juros na maior economia do mundo poderiam voltar a subir, o que tem potencial para atrair investidores que hoje aplicam em outros mercados, como o brasileiro.

“Existe uma expectativa em relação à ata (do Fed), mas de maneira geral, o mercado está tranquilo em relação a isso. Não acho que veremos grandes turbulências aqui com isso”, disse à Reuters o economista-chefe da INVX Global, Eduardo Velho.

(G1 – 07/07/2014)

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