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Dólar fecha dia no vermelho, mas encerra março com forte alta

Após ter iniciado o dia em alta, o dólar fechou no vermelho nesta terça-feira (31), mas encerrou o mês de março com forte valorização. A moeda fechou o primeiro trimestre com alta acumulada de 20% em relação ao real. Foi a maior valorização do em um primeiro trimestre desde 1999, quando o Brasil desvalorizou o real e adotou o regime de câmbio flutuante. Pesou para a queda o depoimento do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no Senado, sobre os dados fiscais do governo, que tiveram déficit superior a R$ 7 bilhões, o pior resultado para meses de fevereiro desde 1997. Mais tarde, o Banco Central divulgou que o setor público apurou déficit primário de R$ 2,3 bilhões em fevereiro.
A moeda norte-americana fechou com queda de 1,26% frente ao real, cotada a R$ 3,1909 na venda. Veja cotação. Em março, o dólar avançou 11,7%, e acumula valorização de 20% em 2015.

“Estamos vendo mais um reflexo ao movimento interno do que externo”, disse à Reuters o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo, acrescentando que o mercado avalia positivamente a atuação de Levy na condução das mudanças para a economia.

Levy afirmou no Senado que a recuperação da economia brasileira vai depender “de grande parte” da ajuda de Estados e Municípios e que a segurança tributária é importante para retomar investimentos.

“O mercado avalia que [o ministro da Fazenda, Joaquim] Levy vai tomar decisões boas para a economia, esse é o mote do dia, o reflexo de boas expectativas”, completou Galhardo.

As questões locais faziam com o que a variação do câmbio se descolasse do mercado externo, onde o dólar subia cerca de 0,4% em relação a um grupo de moedas. Além da presença de Levy no Senado, o dia também foi marcado pela disputa pela formação da Ptax, taxa calculada pelo Banco Central que serve de referência para diversos contratos cambiais.

Swaps

Nesta manhã, o BC fez a última intervenção diária no mercado de câmbio, vendendo a oferta total de 2 mil swaps cambiais, com volume equivalente a US$ 98,2 milhões. Foram vendidos 1,5 mil contratos com vencimento em 1º de dezembro de 2015 e 500 contratos para 1º de abril de 2015. O Banco Central fez ainda nesta sessão dois leilões de venda de até US$ 2,5 bilhões ao todo com compromisso de recompra. Na operação que acontece entre 15h e 15h05, a data de recompra é em 4 de agosto de 2015 e, no leilão entre 15h20 e 15h25, a data de recompra é em 2 de setembro. Na véspera, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,27%, a R$ 3,2317, após subir 1,55% na sexta-feira. Na máxima do pregão, a divisa chegou a ser negociada a R$ 3,2902.

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