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Custos da indústria em 2014 foram puxados por gastos com a produção e capital de giro

Os custos com produção e capital de giro puxaram o crescimento de 5% dos gastos da indústria em 2014. Enquanto o custo com capital de giro aumentou 20,8%, as despesas com produção, que incluem energia, pessoal e bens intermediários, cresceram 6,3% no ano passado, informa o estudo trimestral Indicador de Custos Industriais, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta sexta-feira (10). Entre as despesas com produção, as de pessoal, com alta de 7,9%, e as de energia, com aumento de 12,6% , foram as mais expressivas no ano passado. A elevação do gasto com energia ocorreu, sobretudo, pela expansão de 11,4% no valor desembolsado com energia elétrica e de 16,5% com óleo combustível. Os bens intermediários, que também integram os custos com produção, tiveram aumento de 5,6%. Já os dispêndios com tributos caíram 0,8% em 2014. O crescimento dos custos da indústria ficaram abaixo da evolução dos preços dos produtos industriais, que aumentaram 6,1% no ano passado, o que resultou em uma aumento da margem de lucro das empresas no acumulado do ano. A desvalorização do real, ainda que tenha aumentado os custos dos insumos importados, proporcionou um aumento da competitividade da indústria. Os preços em reais dos produtos manufaturados importados e nos Estados Unidos cresceram, respectivamente, 8,1% e 9,9%, acima dos custos industriais.

DESEMPENHO TRIMESTRAL – O Indicador de Custos Industriais cresceu 3% no quarto trimestre de 2014 em relação ao terceiro trimestre, descontados os efeitos sazonais. Essa alta foi puxada pelo aumento dos insumos importados (alta de 11,1%), tributos (4,9%) e capital de giro (2,2%). “O crescimento dos custos no fim do ano retrata a nova situação econômica e deve se intensificar no início de 2015, afetando negativamente a margem de lucro das empresas”, avalia o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. No último trimestre de 2014, os preços dos manufaturados cresceram 1,6%, abaixo do percentual de elevação dos custos, o que sinaliza perda das margens de lucro no trimestre. No entanto, a elevação de 10,2% no preço dos produtos importados ajudou na recuperação da competitividade dos manufaturados nacionais.

(Agência CNI de Notícias – 10/04/2015)

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