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Bovespa reverte alta e fecha em queda após decisão do BC dos EUA

O principal índice da Bovespa mudou de rumo e encerrou a quarta-feira (28) em queda, após o banco central dos Estados manter as taxas de juros inalteradas, mas deixar a porta aberta para um aperto monetárioe m sua próxima reunião, em dezembro.

O principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo caiu 0,64%, a 46.740 pontos, na quarta sessão consecutiva de queda.

Na semana, o índice acumula queda de 1,80%. No mês, porém, a bolsa ainda tem alta de 3,73%. No ano, o Ibovespa perdeu 6,53%.

O índice subia cerca de 0,8% antes da decisão do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), mas devolveu a alta e passou a recuar logo em seguida.

“O Fed parece um pouco mais otimista com atividade e um pouco mais preocupado com emprego. O mercado leu isso como chance um pouco maior de aumento de juros no curtíssimo prazo”, disse a Elite Corretora em nota.

Destaques do dia

As ações da Vale fecharam em queda de mais de 3%, após o minério de ferro no mercado à vista na China atingir o menor valor desde meados de julho. Também influenciou declaração da agência de classificação de risco Moody’s afirmando que o minério de ferro deverá continuar caindo em 2016 devido ao elevado nível de estoque.

A Oi liderou as baixas do dia, com queda de mais de 6%. Na outra ponta, Petrobras e Bradesco subiram mais de 1% e ajudaram a limitar as perdas do índice.

Incertezas domésticas

Embora a decisão do Fed tenha sido o acontecimento mais aguardado do dia, o cenário local também esteve na mira do mercado, que tentou antecipar se as chamadas “pedaladas fiscais” serão incluídas ou não no déficit primário deste ano.

Na véspera, o governo revisou para baixo a meta fiscal de 2015 para um déficit primário (despesas maiores do que receitas, sem contar os juros da dívida pública) de R$ 51,8 bilhões, o equivalente a cerca de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB), – o maior rombo fiscal da história para as contas do governo.

Em documento enviado ao Congresso, o governo deixou em aberto a possibilidade de o déficit ser ainda maior caso precise pagar as pedaladas, prática considerada irregular pelo Tribunal de Contas da União, mas não estimou o montante.

(G1 – 28/10/2015)

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