A Bovespa fechou em baixa nesta sexta-feira (17), encerrando a semana no vermelho, abaixo dos 54 mil pontos. O recuo nos papéis do setor siderúrgico, de concessionárias e bancos pressionou a queda. Por outro lado, a alta na Petrobras ajudou a minimizar as perdas. O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo, recuou 1,32%, a 53.954 pontos, após ter recuado 1,42% na mínima da sessão até o momento. Veja cotação. Na semana, o índice recuou 0,47%, mas no mês de abril acumula alta de 5,48%.

Avanço da Petrobras

Por volta do fechamento, as ações da Petrobras subiam mais de 1%, entre as maiores altas, após terem recuado mais de 3% pela manhã. Profissionais seguem na expectativa do balanço auditado previsto para a próxima semana, após a empresa reiterar que divulgará os números no dia 22. Boa parte do movimento é atribuído a cobertura de posições vendidas. A estatal anunciou na noite de quinta-feira (16) que sua produção total de petróleo e gás natural no Brasil em março foi de 2,574 milhões de barris de óleo equivalente (boed), volume 1,4% inferior ao de fevereiro, porém 10,4% acima do volume de março do ano passado.

Maiores baixas

CCR e Ecorodovias foram destaques na ponta negativa recuando com força, em meio a expectativas sobre a regulamentação da isenção de pedágio para eixos suspensos de caminhões vazios em estradas federais.

O setor siderúrgico passava por uma correção de baixa após forte alta nos últimos pregões por notícias ligadas a disputas na Usiminas, envolvendo também a concorrente CSN, que tem participação na Usiminas. Nota a clientes do BTG Pactual ainda citava uma notícia da publicação do setor siderúrgico SBB de que produtores de aços planos no Brasil estariam dando alguns descontos pontuais nos últimos dias. E o Instituto Aço Brasil (IABr) informou nesta sexta que a produção brasileira de aço bruto em março caiu 7,4% ante mesmo mês do ano passado. Com peso de 20% no Ibovespa, as ações dos bancos Itaú e Bradesco caíam mais de 1% e 2% perto do fechamento, respectivamente, ajudando a pressionar as perdas do índice. Na véspera, o Ibovespa fechou em queda, afetado principalmente pelo declínio das ações da Petrobras, após valorização de mais de 25% nos últimos cinco pregões motivada por expectativas atreladas à divulgação do balanço auditado da companhia, além de vendas de ativos.

(G1 – 17/04/2015)