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Bovespa fecha em queda puxada pelas ações da Petrobras

O principal índice da Bovespa fechou em queda nesta quinta-feira (4), após pesquisas eleitorais contrariarem apostas nos últimos dias de que a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, abriria vantagem sobre a presidente Dilma Rousseff (PT) já no primeiro turno, aponta a Reuters. A queda das ações da Petrobras, de mais de 4%, também influenciaram a bolsa. O foco político limitou o efeito de notícias externas, como o corte de juros pelo Banco Central Europeu (BCE), de acordo com a agência de notícias. Pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas na quarta-feira mostraram Dilma e Marina empatadas tecnicamente no primeiro turno, mas com vitória da candidata do PSB em um eventual segundo turno. Os dois levantamentos consolidaram Aécio Neves (PSDB) em uma distante terceira posição.
“A melhora da Dilma deu uma desanimada na bolsa e abriu espaço para um pouco de realização”, disse à Reuters o gerente de renda variável da Fator Corretora, Frederico Ferreira Lukaisus.
Ações
Banco do Brasil, Petrobras e Eletrobras tiveram queda com investidores aproveitando para vender ações e embolsar os lucros alcançados no ano. O foco no cenário eleitoral ofuscou anúncio da Petrobras sobre a comercialidade de novas áreas, de acordo com a Reuters. A estatal declarou comerciais as áreas de Sul de Guará, Nordeste de Tupi e Florim, que integram o contrato da cessão onerosa estabelecido com o governo na época da última capitalização da empresa. A ação do BB acumula até este pregão alta de cerca de 50% em 2014, as preferenciais da Petrobras valorizam-se ao redor de 45% e Eletrobras PNB sobe cerca de 40%, também segundo a agência de notícias. As ações das concessionárias de infraestrutura CCR e Ecorodovias tiveram queda com a decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo de manter uma determinação anterior que revogou as medidas liminares sobre pedágios em São Paulo. A empresa de alimentos BRF também teve desvalorização, um dia após confirmar acordo para vender suas unidades e marcas de lácteos para a Parmalat por R$ 1,8 bilhão. A notícia foi avaliada positivamente, mas jornais haviam antecipado a informação na véspera, quando o papel subiu 1,44%. As ações da Vale caíram após nova queda nos preços do minério de ferro. O BTG Pactual cortou a recomendação das ações da empresa no exterior (ADR) para “neutra”, citando redução da confiança na dinâmica de preços do minério e mudança do cenário eleitoral. Fibria, Suzano e Klabin foram destaque na ponta positiva, em meio à notícia de que a líder europeia na produção de celulose de eucalipto Ence fechará seu deficitário negócio de celulose no complexo industrial de Huelva. A notícia levantou expectativas de um aumento no preço do insumo, atualmente pressionado diante da maior capacidade de produção mundial.
(G1 – 04/09/2014)

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