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Atividade da indústria cai no primeiro trimestre, aponta pesquisa da CNI

A atividade industrial e o emprego registraram queda nos três primeiros meses do ano. As horas trabalhadas na produção recuaram 1,1% e o emprego caiu 0,4% ante o último trimestre de 2014. Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, os indicadores apresentaram retração ainda maior: 8,5% nas horas trabalhadas e 3,9% nos postos de trabalho na indústria. As informações são da pesquisa Indicadores Industriais, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta terça-feira (5). O faturamento real no setor também recuou 3,6% frente ao último trimestre de 2014 e 6% ante o primeiro trimestre do ano passado. A utilização da capacidade instalada foi 0,2 ponto percentual menor em relação aos últimos três meses do ano passado e caiu 3,7 pontos percentuais frente ao primeiro trimestre de 2014. A baixa no mercado de trabalho na indústria afetou os indicadores de massa salarial real e rendimento médio real dos trabalhadores, que retraíram 0,9% e 0,1%, respectivamente, ante os últimos três meses de 2014. Na comparação com os primeiros três meses do ano passado, a massa salarial foi 4,1% menor e o rendimento caiu 0,2%. “Dada a dificuldade de reverter o cenário adverso no curto prazo, é provável que o rendimento médio dos trabalhadores da indústria continue caindo ao longo de 2015”, destaca a pesquisa. De acordo com o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, a queda da atividade industrial se intensificou no primeiro trimestre por causa do ambiente de negócios desfavorável. “O custo de matérias-primas e os juros estão elevados, o acesso ao crédito está mais difícil e há redução no consumo das família. Esse cenário contribui para esse agravamento do desempenho do setor”, destaca Castelo Branco. Ele explica também que a situação do emprego começou a mudar desde o ano passado.

DESEMPENHO MENSAL – Enquanto as horas trabalhadas na indústria recuaram 0,9% em março frente a fevereiro, o emprego caiu 0,8% no período, segundo dados com ajustes sazonais. De acordo com os Indicadores Industriais, a taxa de redução do emprego é considerada elevada. Mesmo com alta de 0,7 ponto percentual na utilização da capacidade instalada frente a fevereiro, a pesquisa aponta que a ociosidade no parque fabril continuou em março. A indústria operou, em média, com 80,8% da capacidade instalada, de acordo com dados dessazonalizados. O faturamento também teve alta na passagem de fevereiro para março, de 0,5%. No entanto, destaca a pesquisa, o crescimento do indicador é insuficiente para caracterizar uma recuperação, sobretudo, porque faturamento nos três primeiros meses do ano teve queda em relação ao último trimestre de 2014. A redução do emprego na indústria contribuiu para que a massa salarial e o rendimento dos trabalhadores também recuassem em março na comparação com fevereiro. O recuo de 1,4% na massa salarial no período foi o maior desde janeiro de 2013. Já o rendimento médio dos trabalhadores caiu 0,8% na mesma comparação.

(Agência CNI de Notícias – 05/05/2015)

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