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Ajuste fiscal não deve asfixiar setor produtivo, diz presidente da CNI

O reequilíbrio das contas públicas e o controle da inflação devem ser perseguidos, desde que o necessário ajuste não asfixie o setor produtivo e, em especial, a indústria brasileira. A afirmação foi feita pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. Para ele, a adoção de medidas que elevam a carga tributária é um passo na contramão do crescimento, do desenvolvimento da economia e do emprego brasileiro. “Temos que trabalhar em cima das despesas. É isso que fará com que o país tenha um superávit maior”, afirmou, durante o lançamento da Agenda Legislativa da Indústria 2015, nesta terça-feira (24), em Brasília. Em seu discurso, o presidente da CNI cobrou atenção à qualidade do ajuste fiscal e destacou as medidas defendidas pela indústria para melhorar o ambiente de negócios, sem comprometer o processo de ajuste fiscal. “Não será com o aumento da carga tributária que o Brasil equacionará os equívocos do seu processo orçamentário”, criticou Andrade.

METAS COMPLEMENTARES – Em sua 20ª edição, a Agenda Legislativa da Indústria deste ano priorizou propostas que atacam, de forma frontal, os principais problemas da competitividade, sem comprometer as medidas de reequilíbrio fiscal. O presidente da CNI pediu ousadia ao Congresso Nacional para avançar na discussão dos projetos. “Não há espaço para timidez. Chegamos a um patamar em que melhoras marginais não são mais suficientes”, disse.

Durante o evento, o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), destacou a importância da Agenda Legislativa da Indústria para o debate no Congresso Nacional e pregou união de esforços para melhorar o ambiente de negócios do país. Ele afirmou que os parlamentares continuarão a negociar os ajustes fiscais para equacionar os impactos sobre a sociedade. “É um erro querer ajustar as contas públicas em prejuízo dos trabalhadores e do setor privado”, afirmou.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, que também participou do lançamento da Agenda, destacou a total compatibilidade da agenda da indústria com o momento atual da economia. A defesa feita pela indústria pelo aprimoramento de marcos regulatórios, aperfeiçoamento das instituições e de redução da burocracia, disse, são estratégicas para consolidar um ambiente mais propício à retomada do crescimento da economia no futuro próximo. “Essa pauta revela o amadurecimento e a capacidade da CNI de fazer da Agenda cada vez menos corporativa, dando uma dimensão de agenda para o próprio país”, concluiu.

AGENDA PARA O PAÍS – A Agenda Legislativa da Indústria 2015 lista 128 proposições legislativas em tramitação no Congresso Nacional que têm impacto sobre o setor produtivo e a economia. Além do resumo de cada um dos textos legislativos, a agenda apresenta o posicionamento da CNI sobre o tema – se convergente ou divergente – e propostas para o aperfeiçoamento do projeto. As propostas da Agenda Legislativa deste ano representam um importante reforço para o processo de ajuste das contas públicas em curso. Leia a reportagem que detalha melhor as propostas.

(Agência CNI de Notícias – 24/03/2015)

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