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92% dos empresários defendem que desoneração da folha seja permanente

Para 63% dos empresários entrevistados, a medida resultou em aumento do nível de emprego Dois anos após a medida de desoneração da folha de pagamentos começar a ser adotada, os efeitos positivos são sentidos pela grande maioria dos empresários, segundo levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com representantes de 24 setores industriais beneficiados – atualmente a medida contempla 56 setores ou segmentos de setores. O levantamento, feito entre os dias 22 e 27 de janeiro, mostra que para 96% dos entrevistados, a medida é positiva e 92% dizem que ela deveria ser permanente. Apenas um setor consultado deixaria o regime, se houvesse a possibilidade. O principal benefício apontado é a melhora do fluxo de caixa da empresa (91%) e a redução no valor da contribuição (87%) – era possível dar mais de uma resposta. “Os resultados evidenciam a importância da medida. Porém, como sua validade atual é apenas até dezembro de 2014, é necessário promover as discussões para assegurar sua continuidade de forma que as empresas tenham maior segurança para o planejamento de seus investimentos para além do corrente ano”, afirma o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco. De acordo com 63% dos entrevistados, a medida resultou em aumento do nível de emprego e outros 21% acreditam que há a expectativa de melhora. O faturamento está maior para 58% e outros 21% dizem que deve se elevar. Já as exportações cresceram na opinião de 43% e para 22% ainda vão aumentar. Segundo 42% dos representantes setoriais, os investimentos cresceram e 25% dizem que deve crescer. Em fevereiro de 2013, a CNI ouviu 13 setores beneficiados e as avaliações eram menos otimistas.

Percepção dos representantes empresariais sobre a desoneração da folha: A pesquisa foi apresentada pela CNI ao governo federal na última reunião da Comissão Tripartite de Desoneração da Folha de Pagamentos (CTDF), realizada na semana passada. O grupo, constituído para avaliar a efetividade da política, reúne governo, empresários e centrais sindicais. A desoneração da folha de pagamentos começou a ser adotada em dezembro de 2011, apenas com três setores. A medida consiste na substituição da contribuição patronal de 20% sobre a folha de pagamentos por alíquotas de 1% ou de 2% sobre o faturamento das empresas.

(Portal da Indústria – 04/02/2014)

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