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Seguimos com projeção de superávit de R$ 10 bilhões, diz Augustin

Depois de o governo ter que mudar a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014 para não descumprir a meta de superávit primário, o secretário do Tesouro Nacional disse, nesta quinta-feira, que a estratégia da equipe econômica neste ano está “dentro de uma ideia de consolidação fiscal”.
Segundo Augustin, com a crise internacional, os países com resultado primário alto são exceção. O secretário disse ainda que o governo continua projetando encerrar o ano com resultado positivo de R$ 10 bilhões. “Optamos por manter investimentos em 2014 porque, se não fizermos isso nesses anos difíceis, a retomada é mais complexa. Hoje o Brasil pode optar por fazer um primário um pouco menor em um ano mais difícil e não se desestruturar”, afirmou, durante audiência pública na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional. Para Augustin, a mudança na meta do ano não tem “consequência fiscal negativa” por conta da manutenção dos investimentos. O secretário lembrou que, em 2013, o Brasil apresentou um dos melhores resultados primários entre os países do G-20 e continua com em 2014 com um resultado melhor do que os outros países do grupo. “Vemos uma crítica que é difícil de compreender, de que o Brasil teria sempre que ter primários alt os. A situação de primários altos não é a norma”, completou. O secretário ressaltou que o Brasil tem uma economia sólida, com reservas internacionais e investimento estrangeiro direto elevados e a composição com baixas taxas para emissão de papéis da dívida brasileira no exterior. “Há uma tendência favorável de análise do mercado internacional sobre os fundamentos do Brasil que se expressa nas emissões externas”, disse.

(Valor – 18/12/2014)

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