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Profissionais saem das escolas da instituição direto para as fábricas e escritórios das grandes empresas

Ao longo de 14 anos de trabalho focado na inclusão profissional de pessoas com deficiência, foram mais de 6 mil alunos formados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo (Senai-SP). O resultado prático do trabalho pioneiro realizado pela instituição pode ser visto nas grandes empresas e indústrias paulistas.
São numerosas as histórias de alunos que saem dos laboratórios de aprendizagem industrial da instituição direto para o mercado de trabalho. É o caso de Sara Silva, de 26 anos, aluna da Escola ítalo Bologna, da cidade de Itu, contratada por uma grande empresa da região. Ela conheceu o trabalho do Senai-SP em 2010, quando fez o curso de assistente administrativo. “Saí do Senai-SP direto para uma grande empresa”, conta.
De acordo com Sara, o trabalho da instituição abre portas importantes para os alunos no mercado de trabalho. “Se você se qualificar, e o Senai-SP me deu essa chance, há muitas oportunidades nas empresas que buscam profissionais para cumprir as cotas necessárias”, diz.
Para ela, o trabalho de inclusão do Senai-SP é muito importante. “Muitas empresas procuram a escola porque sabem que os alunos daqui saem com bastante conhecimento. A maioria já sai empregada, preparada para o desafio de trabalhar”.
Pela primeira vez
Outra história de superação e sucesso é a de Cirlene Brasil, de 39 anos, que nunca tinha conseguido um emprego até se matricular no Senai Antônio Ermínio de Moraes, localizado na cidade de Alumínio.
“Antes do Senai-SP, eu fazia trabalhos como doméstica e nunca tive uma carteira assinada”, conta. “É muito difícil para uma mulher de 39 anos ingressar no mercado de trabalho, ainda mais quem tem deformidade congênita no pé como eu. Quase aos 40 anos, separada e com duas filhas, consegui meu primeiro registro profissional graças à instituição”.
Cirlene lembra que se matriculou no Senai de Alumínio em 2011. “Fiz um ano de curso de assistente administrativo. Logo consegui um estágio na maior produtora de alumínio primário do país”, lembra. Depois do término do estágio, no fim de 2011, a empresa procurou Cirlene para propor um contrato definitivo. “Um diploma do Senai-SP significa emprego”, diz.
Ela ressalta o carinho e atenção que os professores têm com os alunos. “Não era sentar e fazer a lição e as atividades. Os professores e diretores se preocupavam conosco de uma maneira muito carinhosa. Era uma relação próxima e muito boa”, diz.
Há um ano e meio na empresa, Cirlene foi recentemente promovida para um cargo melhor. “Entrei como auxiliar de embalagem de folha e hoje sou operadora de máquina de corte. O Senai-SP me provou que eu consigo fazer qualquer coisa que quiser e transformou minha vida”.
Preparada para o mercado
Enquanto alguns já estão com vaga garantida, outros esperam pela hora de conquistar uma posição. Aluna de elétrica da escola de Itu, Fernanda Cristina Veiga sonha em seguir os passos de Sara e Cirlene e ser aproveitada pelo mercado.
“Meu sonho é trabalhar na indústria. Estudo e me preparo para isso”, conta. Além desse sonho, Fernanda revela que quer participar do campeonato de ensino profissionalizante WorldSkills em setembro, na capital paulista. “Quero participar da competição e ser a melhor do mundo no que faço”, afirma. “Depois espero ir direto para o mercado. Com o Senai-SP me apoiando, não tenho duvidas que não demorarei para conseguir uma vaga”, diz.
Experiência que gera experiência
Não é apenas o mercado de trabalho que recebe os benefícios do trabalho pioneiro do Senai-SP. A própria instituição aproveita o conhecimento dos alunos e os contrata para ensinar uma nova leva de futuros profissionais.
Wesley de Almeida, deficiente visual, conquistou um lugar importante no mercado após terminar seu curso no Senai de Itu. Almeida foi aproveitado pela mesma unidade e hoje atua na educação de novos alunos. “Minha história com o Senai-SP começa em 2008”, lembra.
A partir de 2009, Almeida começou a participar de competições profissionalizantes. “Em 2009, participei das Olimpíadas do Conhecimento, fui terceiro lugar. Em 2011, consegui a prata.”, conta.
Já em 2012 Almeida alcançou o topo da mais importante competição de aprendizagem industrial. “Representei o estado de São Paulo na etapa nacional e fui o campeão na categoria TI para cegos”.
Com a conquista, a direção do Senai-SP o contratou para ser instrutor. “Hoje eu treino uma aluna que participará da etapa estadual do WorldSkills em setembro”.
Almeida conta que está adorando dar aula e incluir novas pessoas com deficiência no mercado e na área acadêmica. “Com o trabalho do Senai-SP, o mercado passa a nos ver como pessoas capazes de realizar qualquer trabalho”, conclui.
Lei de Cotas
Nesta terça-feira (30/07), a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo, com o apoio de entidades como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), vai realizar uma cerimônia para marcar o avanço da inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. O evento dos 22 anos da Lei de Cotas (a de número 8213/91) enfatiza a data e a importância da inclusão ao promover a acessibilidade, o respeito e a cidadania.
(Agência Indusnet Fiesp – 29/07/2013)

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