A produção da indústria continuou recuando em fevereiro, mas a queda foi menos intensa do que no mês anterior, revela a pesquisa Sondagem Industrial, divulgada nesta quarta-feira, 26 de março, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador que mede a evolução da produção atingiu 48,3 pontos, contra 47,4 pontos em janeiro, mas como continua abaixo de 50 pontos significa que a produção manteve-se em queda. O indicador de evolução varia de 0 a 100, com linha divisória nos 50 pontos: acima, indica crescimento na comparação com o mês anterior, abaixo, queda. A utilização da capacidade instalada (UCI) aumentou entre janeiro e fevereiro, de 70% para 72%. A UCI efetiva em relação à UCI usual para fevereiro subiu 1,7 ponto de um mês para outro, ficando em 44,7 pontos, menos distante da linha divisória dos 50 pontos do que em janeiro, o que significa estar a UCI mais próxima do usual. Com 48,9 pontos, o indicador de evolução do número de empregados também reflete recuo, por estar abaixo da linha divisória dos 50 pontos. Como o indicador cresceu, a queda em fevereiro se deu em menor intensidade que a apurada em janeiro. Os estoques efetivos em relação ao planejado pelas indústrias mantiveram-se estáveis, atingindo 49,9 pontos em fevereiro, quase chegando à linha divisória dos 50 pontos. As expectativas dos empresários em março para os próximos seis meses mantiveram-se idênticas às perspectivas manifestadas em fevereiro. A indústria continua otimista tanto sobre a demanda, com 57,9 pontos, quanto sobre o volume das exportações (53,1 pontos) e compras de matérias-primas (55,6 pontos). Houve aumento na expectativa sobre contratação de empregados, de 51,1 pontos em fevereiro para 51,8 pontos em março. Valores acima dos 50 pontos indicam expectativa de crescimento. A pesquisa Sondagem Industrial foi realizada entre 6 e 18 de março com 2.085 empresas, das quais 812 são de pequeno porte, 770 médias e 503 de grande porte.
(Portal da Indústria – 26/03/2014)