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Petrobras sente falta de aumento da gasolina e pesa sobre o Ibovespa

A Bovespa deu continuidade nesta quinta-feira ao movimento de correção dos últimos dois pregões, pressionada principalmente pelas ações da Petrobras, que reagiram às declarações da presidente da estatal, Maria das Graça Foster. Ela declarou ontem que não há sinalização do governo para um novo aumento dos combustíveis neste ano. Em contrapartida, ações de varejo operaram em alta, reagindo ao crescimento nas vendas do setor, divulgado pelo IBGE. De forma geral, o sentimento nos mercados internacionais foi de cautela, com investidores à espera da reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), na semana que vem. ‘O mercado está no modo ?wait and see´ [esperar pra ver] o que o Fed vai aprontar na semana que vem’, resume o estrategista da Futura Corretora, Luis Gustavo Pereira. Embora as apostas de que o BC americano comece a retirar já neste mês os estímulos à economia tenham perdido força, nada pode ser descartado, alerta o especialista. O Ibovespa fechou em baixa de 0,49%, aos 53.307 pontos, com volume de R$ 7,160 bilhões. Petrobras PN caiu 2,19%, para R$ 17,85, enquanto a ação ON, preferida dos estrangeiros, recuou 3,49%, para R$ 16,86. Já as ações da Vale seguiram caminhos distintos: a PNA subiu 0,75%, para R$ 33,20, e a ON recuou 0,51%, para R$ 36,95, também sentindo o peso dos estrangeiros na ponta vendedora da bolsa. Além das declarações de Graça Foster, as ações da Petrobras também reagiram a um relatório do Goldman Sachs. Segundo estimativas do banco, como a Petrobras atendeu 18,4% da demanda doméstica com combustível importado em 2012 e deve elevar esse patamar para 21% em 2013, o reajuste de combustível é uma cobrança cada vez mais constante do mercado. Ao não repassar a alta dos preços internacionais, a companhia acaba por prejudicar seu balanço. Para o Goldman Sachs, os próximos 12 meses serão um período de volatilidade para a Petrobras, que deve combinar dados positivos de produção e a possibilidade de reajustes nos preços com fracos resultados trimestrais devido ao efeito do câmbio sobre seus custos. O banco estima que, desde 10 de setembro, a gasolina brasileira está com desconto de 11,9% em relação aos preços internacionais, e o diesel, de 19,8%.
(Valor Online, 13/9/13)

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