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Otimismo na indústria da construção é o menor desde dezembro de 2009

A desaceleração da atividade na indústria da construção atingiu o otimismo dos empresários do setor. Neste mês, o indicador de expectativa sobre o nível de atividade para os próximos seis meses ficou em 52,1 pontos, o menor nível desde o início da série, em dezembro de 2009. A informação é da Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta sexta-feira (23), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador de expectativa varia de zero a cem. Acima de 50 pontos, indica empresários confiantes. Embora ainda estejam acima dos 50 pontos, todos os indicadores de expectativa recuaram em maio. O de novos produtos e serviços ficou em 52,1 pontos, o de compras de insumos e matérias-primas foi de 52 pontos e o de número de empregados caiu para 52,1 pontos. “A indústria da construção continua a mostrar um cenário desfavorável e com baixo otimismo”, diz a pesquisa da CNI. Em abril, o indicador de evolução do nível de atividade ficou em 45,4 pontos. O indicador do nível de atividade efetivo em relação ao usual alcançou 42,6 pontos. Ambos estão abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que revela retração do setor. Conforme a Sondagem, o indicador de evolução do número de empregados ficou em 46,3 pontos em abril, abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que mostra a queda do emprego no setor. O nível de utilização da capacidade de operação do setor permaneceu estável em 69% pelo terceiro mês consecutivo. A pesquisa foi feita entre 5 e 14 de maio, com 537 empresas, das quais 169 de pequeno porte, 245 médias e 123 grandes.
(Portal da Indústria – 23/05/2014)
Política industrial brasileira não é suficiente para garantir bom desempenho do setor, aponta estudo da Fiesp
A política industrial brasileira foi insuficiente para garantir o bom desempenho do setor diante dos entraves estruturais existentes no país. Com isso, o chamado “Custo Brasil” e a sobrevalorização do real oneraram o custo de produção da indústria de transformação brasileira em 34,2% na média entre 2008 e 2012, quando comparada a dos países fornecedores. Isso tem se traduzido em crescente participação de importações na absorção interna de bens industriais: de 11,6% em 2004 para 23,1% em 2013. E, claro, na queda na receita de exportações da indústria de transformação: menos 29% entre 2004 e 2013. Essas são algumas das conclusões do estudo “Plano Brasil Maior: resultados e obstáculos à Política Industrial brasileira”, elaborado pelo Departamento de Competitividade e Tecnologia (Decomtec) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O Plano Brasil Maior (PBM) é um conjunto de medidas de Política Industrial anunciado pelo governo federal em 2011 com o objetivo de atenuar deficiências do ambiente competitivo no país.
“Analisamos como foi a evolução da competitividade brasileira nos últimos dez anos, que avanços tivemos, quais foram os problemas encontrados nesse período e como estamos agora”, explica o vice-presidente da Fiesp e diretor titular do Decomtec, José Ricardo Roriz Coelho. “O trabalho aponta para algumas direções que, na nossa avaliação, o país devia tomar”. Segundo ele, “o câmbio, a taxa de juros, a carga tributária, os nossos problemas de infraestrutura e o excesso de burocracia tiveram um impacto muito grande na perda de competitividade do Brasil nos últimos anos”. Para exemplificar o que diz, Roriz lembra que a indústria de transformação nacional sofre uma “sobrecarga” tributária de 134%. Ou seja, com participação no PIB de 13,0%, contribui com 30,4% da arrecadação de tributos do país. “O Plano Brasil Maior foi muito bem intencionado, mas não suficiente para suprir as várias perdas que tivemos no período”, afirma Roriz.
(Agência Indusnet Fiesp – 23/05/2014)
Governo vai avaliar se desoneração da folha será permanente, diz CNI
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga, disse nesta quinta-feira (22), após reunião de industriais com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, que ela ficou de responder em até uma semana se os setores da economia já beneficiados com o processo de desoneração da folha de pagamentos terão esse benefício de forma permanente. Se não for renovado, o benefício perde a validade no fim deste ano. Em dezembro do ano passado, a presidente Dilma chegou a afirmar, durante em café da manhã com jornalistas, que o benefício seria tornado permanente. Atualmente, 56 setores da economia já usufruem da medida – que começou a ser implementada gradualmente pelo governo federal em 2011, com o lançamento do plano Brasil Maior. No início do mês, o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, disse que o governo deve manter a desoneração da folha de pagamentos para os setores já contemplados e a jornada de 44 horas semanais de trabalho, após reunião entre a presidente Dilma Rousseff e empresários do setor do varejo. Com a desoneração da folha de pagamentos, os os setores beneficiados pagam o equivalente a entre 1% e 2% de seu faturamento – em troca dos 20% do pagamento da contribuição das empresas para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que existia anteriormente. Ao tirar tributos incidentes sobre os salários dos trabalhadores, o governo estimula a geração de empregos no país e melhorar a competitividade das empresas brasileiras. Mesmo com a desoneração da folha de pagamentos, que começou em 2011, o Brasil foi o país que mais perdeu posições no ranking mundial de competitividade nos últimos quatro anos, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira (22) pelo International Institute for Management Development (IMD) e pela Fundação Dom Cabral. De 2010 para 2014, o país caiu do 38º lugar para o 54º entre as 60 economias analisadas. No primeiro trimestre deste ano, segundo números da Secretaria da Receita Federal, o governo deixou de arrecadar R$ 5,62 bilhões por conta da desoneração da folha de pagamentos, valor que é maior do que a registrada no mesmo período do ano passado: R$ 2,4 bilhões. Em todo ano passado, o governo abriu mão de R$ 13,1 bilhões com a desoneração da folha de pagamentos, de acordo com dados do Fisco. Durante reunião com a presidente da República, os industriais também informaram que foi solicitado o retorno do Reintegra – programa de estímulo às exportações que valeu até o fim do ano passado, mas que não foi renovado em 2014. O Reintegra, quando tinha validade, “devolvia” aos empresários 3% do valor exportado em produtos manufaturados por meio de créditos do PIS e Cofins. A ideia dos empresários é que o Reintegra seja tornado permanente, mas com um percentual de devolução menor dos tributos.
(g1 – 23/05/2014)

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