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Novas concessões são necessárias para reduzir gargalo em infraestrutura, diz Robson Braga de Andrade

O lançamento de nova rodada de concessões em infraestrutura de transportes é chance de suprir uma das principais carências para a melhora do ambiente de negócios brasileiro. Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, a segunda etapa do Programa de Investimento em Logística (PIL) do governo federal, lançado nesta terça-feira (9), em Brasília, é uma medida importante para estimular a retomada da atividade econômica, acionando setores estratégicos da economia brasileira. “O anúncio de investimentos em infraestrutura é o que o país mais precisa hoje. Nosso gargalo é muito grande”, disse.

Andrade destacou que é preciso tempo para avaliar os projetos incluídos no programa, que somam R$ 198,4 milhões em obras de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. Ele considera, no entanto, que a definição de um conjunto amplo de concessões à iniciativa privada oferece um sinal positivo a empresas e financiadores do setor de infraestrutura.

“Sinaliza para os investidores, tanto para brasileiros como para de outros países, que o Brasil tem projetos importantes de infraestrutura. E o fato de ela ser deficiente traz uma oportunidade muito grande de avançar”, analisou. Ele também falou sobre a expectativa de empresários brasileiros e estrangeiros sobre o ambiente de negócios no país.

MAIS INVESTIMENTOS – O governo federal estima um desembolso de R$ 69,2 bilhões nessa segunda etapa do PIL, até 2018. O presidente da CNI considerou o número “realista”, dentro do valor médio anual investido em infraestrutura de transportes, nos últimos anos. Mas frisou que é preciso elevar o aporte em relação ao PIB, uma vez que o Brasil investe pouco na melhoria dessa área quando comparado com os principais países que concorrem no mercado global.

Em média, o Brasil investe R$ 100 bilhões por ano em infraestrutura, o equivalente a 2,1% do PIB. A China, por sua vez, investe 7,3%, o Chile, 6,2% e a Índia, 5,6% do seu PIB.

(Agência CNI de Notícias – 09/06/2015)

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