O Ministro dos Portos, Antonio Henrique Silveira, esteve na CODESP de Santos, no litoral de São Paulo, nesta quinta-feira (16), participando de reuniões com representantes do órgão, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), dos pátios reguladores, de terminais de grãos e com os prefeitos da região. Um dos assuntos tratados na reunião foi a safra de grãos, que vai voltar a movimentar o cais a partir de fevereiro. Silveira pediu cooperação aos empresários do Porto, principalmente neste período. “Eu conto com a contribuição e a colaboração de vocês para fazer a safra fluir normalmente”, disse o ministro. Às vésperas do início da safra de grãos, a preocupação é que os intermináveis congestionamentos na região da Baixada Santista, que se repetiram muitas vezes no ano passado e causaram transtornos nas estradas e nas cidades, voltem a acontecer neste ano. Por isso, o ministro reforçou o cumprimento, por parte das transportadoras, dos caminhoneiros e dos terminais, das novas regras impostas pela Codesp para o acesso ao cais. As normas vigoram desde o final de 2013. Todos os caminhões transportando grãos devem passar por um pátio regulador, credenciado junto à Codesp, antes de seguir para algum terminal e também devem respeitar o agendamento para descarregar a carga. “Eu vim apelar para o empenho de todos, para que possamos produzir um resultado positivo tanto para a atividade econômica portuária quanto para a população das cidades, que são afetadas nesse processo”, ressalta. Antonio Henrique completa, afirmando que o compromisso do ministério é que as ocorrências de chegadas desordenadas de carga, no Porto de Santos, não se repitam neste ano.
Nesta sexta-feira (17), o ministro tem uma reunião para saber os detalhes de nove áreas que foram oferecidas para novos pátios reguladores. A ideia é que alguns já comecem a funcionar no mês que vem. “Todos devem se comunicar com o sistema da Codesp, que já está em funcionamento. Através desse sistema, serão regulados os agendamentos e acessos, para fins de verificação e fiscalização, caso seja necessário”, disse ele.
(G1 Santos – 17/01/2014)