Os juros futuros avançaram hoje na BM&F em uma onda de recomposição de prêmios de riscos desencadeada pelo ambiente externo. As taxas dos Treasuries chegaram a arrancar pela manhã e o dólar ganhou força, com investidores ajustando posições a uma possível aceleração do ritmo normalização da política monetária americana. Se não ditaram o rumo das taxas dos principais contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI), o déficit primário do setor público em junho e o ‘default’ seletivo da Argentina ajudaram a azedar o humor do mercado. Já recompondo os prêmios de risco de forma moderada desde o início desta semana, os investidores aceleraram o passo hoje com o avanço dos Treasuries — a T-note de 10 anos chegou romper o teto de 2,60% — e a depreciação do real. DI janeiro/2017 a 11,50% ante 11,43%; DI janeiro/2021 a 11,84%, ante 11, 75% ; DI janeiro/2016 a 11,15%, ante 11,12%.
(Valor – 31/07/2014)