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Indústria de SP cria 7,5 mil postos de trabalho em fevereiro, diz Fiesp

A indústria de São Paulo criou 7,5 mil novos postos de trabalho em fevereiro, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (18) pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O avanço do emprego em fevereiro foi puxado principalmente pela indústria alimentícia, responsável pela geração de 3.111 vagas. Segundo a Fiesp, grande parcela dessas contratações está relacionada à produção de açúcar. Outros setores que se destacaram no mês foram os de artefatos de couro e calçados (2.254 novos funcionários) e de confecção de artigos de vestuário (1.925 vagas). Dos 22 setores consultados pela pesquisa da Fiesp e do Ciesp, 11 apontaram para a criação de empregos, dez apresentaram saldo negativo e um ficou estável. A indústria de veículos automotores foi a maior pressão de baixa, com 1.692 demissões. Para a Fiesp ainda é cedo para dizer se está havendo uma retomada dos setores. Considerados os efeitos sazonais, a variação percentual ficou próxima de zero em fevereiro, -0,17%.

‘Resultado fraco’

Segundo a federação, o emprego no setor manufatureiro deve encerrar 2014 com taxa de criação também perto de zero. Para o gerente do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, Guilherme Moreira, o levantamento de fevereiro indica que “não aconteceu nada em termos de emprego, é um resultado fraco e com a mesma dinâmica que foi verificada no ano passado”. De acordo com Moreira, a criação de postos do setor deve fechar o ano perto do zero, uma vez que a indústria já fez um ajuste de quadro de funcionários para uma demanda que há certo tempo não está aquecida. No acumulado do ano, a indústria paulista contratou 14 mil novos funcionários. Já nos últimos 12 meses, fevereiro de 2014 versus fevereiro de 2013, a conta é negativa em 42.500. “Foi feito um grande ajuste no emprego em 2012 e 2013 e a gente espera que esse ano, dada a conjuntura atual e a expectativa de um PIB (Produto Interno Bruto) sem nenhum crescimento expressivo, nossa projeção de emprego zero seja confirmada”, diz Moreira. Na semana passada, as entidades revisaram para baixo as expectativas para o crescimento do PIB e da indústria.  A previsão é de um crescimento de 1,4% do PIB, contra previsão anterior de expansão de 2%. O dado mais surpreendente ficou por conta da indústria de transformação. As entidades projetam um recuo de 0,8% do PIB do segmento em 2014, versus prognóstico anterior de 2%.

(G1 – 18/03/2014)

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