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FGV: IGP-M cai 0,07% na 1ª prévia de outubro

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou deflação de 0,07% na primeira prévia de outubro, ante alta de 0,26% no mesmo período em setembro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Essa queda se deve ao recuo dos preços no atacado, tanto de produtos agrícolas quanto de itens industriais. A primeira prévia do indicador, que serve de referência para reajuste de contratos, como os de aluguel, compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 30 de setembro. No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que responde por 60% dos IGPs – teve queda de 0,24%, após alta de 0,31% em setembro. No segmento agropecuário, o IPA saiu de alta de 0,81% para queda de 0,23%, enquanto no industrial passou de alta de 0,13% para queda de 0,24%. Entre os itens que mais influenciaram a queda de preços no atacado estão o minério de ferro (-5,41% para -5,38%), soja em grão (-0,08% para -2,73%), ovos (-5,47% para -9,14%), farelo de soja (2,38% para -2,53%) e batata inglesa (-16,99% para -16,91%). Entre os principais influências positivas, embora em desaceleração, estiveram os bovinos ( 2,61% para 1,31%) e a carne bovina (5,09% para 2,01%). No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou a 0,30% na primeira prévia deste mês, ante 0,18% em setembro. Quatro das oito classes de despesa que compõem o índice subiram. A maior contribuição partiu do grupo alimentação (0,01% para 0,45%), em que se destacaram as hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -7,15% para 0,74%. Comunicação (-0,17% para 0,63%), transportes (0,05% para 0,24%) e vestuário (-0,37% para 0,25%) também aceleraram por causa de tarifa de telefone residencial (-1,91% para 0,13%), gasolina (0,03% para 0,63%) e roupas (-0,53% para 0,25%), respectivamente. Em contrapartida, educação, leitura e recreação (0,37% para -0,07%), habitação (0,41% para 0,25%), saúde e cuidados pessoais (0,47% para 0,35%) e despesas diversas (0,40% para 0,04%), registraram taxas mais baixas. Nessas classes de despesa, destacaram-se passagem aérea (4,63% para -5,60%), condomínio residencial (0,38% para 0,13%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,15% para -0,05%) e clínica veterinária (3,87% para 0,49%), respectivamente. Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,09%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,12%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,20%. No mês anterior, a taxa foi de 0,26%. O índice que representa o custo da mão de obra não apresentou variação pelo segundo mês consecutivo.

(Valor – 09/10/2014)

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