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Explorar o xisto fora dos EUA vai levar dez anos

Altos executivos do BG Group, um dos líderes no fornecimento de gás liquefeito para os países ricos, preveem que deve levar uma década ou mais até que ocorra uma ampla exploração das reservas de gás de xisto fora dos EUA.
A empresa foi a primeira a fechar um acordo de exportação de gás de xisto, em 2011, a partir da costa americana no Golfo do México, com a empresa de energia Cheniere, num contrato válido até 2015 e estimado em US$ 8 bilhões.
Mas, apesar da iniciativa do BG Group de incluir o gás de xisto no seu mix de gás natural liquefeito (GNL), enviado a países importadores de energia da Ásia e da Europa, os executivos dizem que o rápido boom de gás de xisto ocorrido nos EUA não deverá ser replicado em outros lugares no curto prazo.
“Não vemos uma onda de desenvolvimento global do xisto no curto prazo”, disse Matt Schatzman, vice-presidente executivo do BG Group. “Vimos uma mudança tremenda nos EUA, mas os EUA eram, em termos de desenvolvimento [de gás] não convencional, um caso especial. Estamos mais céticos quanto a se isso poderá ser reproduzido em outros lugares tão rápido como foi nos EUA.”
Essas afirmações contrastam com o otimismo de políticos e defensores desse setor em vários países, de que o gás de xisto pode emergir como um elemento-chave no fornecimento de energia.
Em julho, o ministro das Finanças britânico, George Osborne, anunciou planos de criar o regime tributário mais generoso do mundo com objetivo de acelerar a exploração do gás de xisto no país. “Quero que o Reino Unido seja líder na revolução do gás de xisto.”
Apesar de sua cautela, o BG Group acredita que a China deverá ter uma produção significativa de gás de xisto no início da ´próxima década. Ainda assim, devido à crescente demanda energética chinesa, o país deverá continuar a ser um grande importador de GNL
“Achamos que o gás de xisto vai se desenvolver em outros lugares, mas… não será tão fácil como nos EUA, disse Schatzman.
(Valor, 05/08/13)

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