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ENAI 2013: Mantega afirma que economia do país inicia novo ciclo de expansão

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse acreditar que a economia brasileira estará iniciando, em 2014, um novo ciclo longo de expansão, baseado, sobretudo, no aumento dos investimentos. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (11) para uma plateia de empresários reunidos no Encontro Nacional da Indústria (ENAI) 2013, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Ele anunciou que, depois do recorde de outubro último, quando atingiu cerca de R$ 100 bilhões, a arrecadação tributária bateu novo recorde em novembro, com R$ 110 bilhões, resultado, em parte, da melhoria do faturamento das empresas. Tal cenário demonstra, na sua expectativa, sinais de recuperação da atividade econômica. “Poderemos estar no linear de um novo ciclo de expansão”, assinalou. Mantega baseou sua crença de retomada do crescimento em 2014 na expansão dos investimentos, que cresceram 6,5% nos 12 meses até outubro e serão impulsionados pelo programa de concessões à iniciativa privada em infraestrutura e pela exploração do campo de petróleo de Libra, e nos sinais de recuperação da economia internacional, tanto nos Estados Unidos quanto na União Europeia. Alinhou ainda, entre outros fatores que impulsionarão a recuperação da economia, os efeitos da desoneração da folha de pagamentos, a inflação sob controle, uma situação fiscal confortável, a oferta de crédito para investimentos, com a prorrogação do Programa de Sustentação dos Investimentos (PSI). Acrescentou ainda a queda na inadimplência, que pode reativar os empréstimos ao consumo, ora em retração, a manutenção do crescimento do comércio varejista, embora em níveis menores, e a safra agrícola recorde, superior a 183 milhões de toneladas. “Está sendo despertado nos empresários, finalmente, o espírito animal de que falava Keynes”, sentenciou o ministro da Fazenda, referindo-se ao economista e teórico inglês John Maynard Keynes (1883-1946), cuja teoria prega a participação do Estado como indutor do crescimento econômico.
(Portal da Indústria – 11/12/2013)

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