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Empresários do BRICS debatem propostas para melhorar comércio e competitividade

Os empresários que participaram do 4º Foro Empresarial do BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – querem que os governos dos países que compõem o grupo facilitem a emissão de vistos para os viajantes a negócios. “É preciso mudar o cenário atual. Por que não permitir que empresários de renomadas empresas tenham benefícios para conseguir o visto? Acredito que falta imaginação e um pouco de esforço por parte dos governos para resolver esta questão”, criticou o conselheiro do Comitê de Trabalho Empresarial da Fundação Chinesa para Estudos Internacionais, Duqing Chen, que também é ex-embaixador da China no Brasil. Para o diretor geral da Agência para Iniciativas Estratégicas da Rússia, Andrey Nikytin, a facilitação do acesso ao visto para engenheiros deve se transformar em realidade, mas sem exagerar nas regalias. “Não acho que devemos cancelar a exigência de visto mas, sim, facilitar para esses profissionais”, opinou.
EQUILÍBRIO – O fluxo de pessoas entre os países do BRICS foi apenas um dos temas discutidos na tarde desta segunda-feira (14) durante o encontro promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Fortaleza, paralelamente à 6ª Cúpula do grupo de países emergentes. O crescimento sustentável, investimentos, regulação e as mudanças previstas a partir da criação do chamado Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) também tiveram destaque.
“A coisa mais importante é aprendermos a fazer negócios uns com os outros” – Ndaba Ntsele “A coisa mais importante é aprendermos a fazer negócios uns com os outros. A África do Sul é o 28º país do mundo em obtenção de crédito, 64º em ambiente de trabalho e as estatísticas nos mostram que, para reduzirmos e quebrarmos as barreiras existentes entre nós, nossos parceiros têm que se esforçar para subir degraus e alcançarmos um equilíbrio. Com a criação do novo banco, se não tivermos condições semelhantes de obtenção de crédito, a instituição não nos será favorável”, afirmou o CEO da Pamodzi Group e presidente do Black Business Council da África do Sul, Ndaba Ntsele. O diretor executivo global para assuntos corporativos da BRF do Brasil, Marcos Jank, salientou que o NBD poderá ajudar o crescimento dos países, mas é preciso trabalhar na redução das barreiras econômicas e administrativas. “Atualmente, 40% da exportação do agronegócio é para países emergentes. Só a China é responsável por 20%, com o fenômeno da soja. Mas nós podíamos fazer muito mais, e não só venda de grãos. Temos interesse em exportar carnes para a China, por exemplo, mas encontramos barreiras para isso.”
MOEDA LOCAL – Entre as propostas empresariais aparece ainda o aumento das transações em moeda local, com a infraestrutura financeira, sistema de liquidação e o envolvimento dos bancos centrais para reduzir o uso de moeda fora do grupo nas transações comerciais e de investimentos do BRICS. Por fim, os empresários defendem a eliminação de subsídios à exportação na agricultura. Ao todo, mais de 700 executivos, de 602 empresas, dos cinco países, participaram dos debates no Centro de Convenções do Ceará. Nesta terça-feira (15), os chefes de estado do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul se encontram para discustir melhorias para o comércio internacional.
(Portal da Indústria – 14/07/2014)

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