Close

Not a member yet? Register now and get started.

lock and key

Sign in to your account.

Account Login

Forgot your password?

Em artigo no jornal Valor, Paulo Skaf afirma que indústria não vai admitir um novo aumento da carga tributária

As mudanças tributárias têm que atender às necessidades do setor produtivo, com menos impostos e menos burocracia. A mensagem é do presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), Paulo Skaf, em artigo publicado nesta segunda-feira (19/01) no jornal Valor Econômico. No texto, Skaf afirma que há espaço para um ajuste fiscal concentrado no corte de despesas que não comprometam o bom andamento do serviço público sem que seja necessário sacrificar investimentos públicos e penalizar a sociedade com mais tributos.
“Este é o nosso limite: não podemos e não vamos aceitar mais aumento de impostos.”

O presidente da Fiesp e do Ciesp lembra que a carga tributária está próxima a representar 37% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e que o setor produtivo ainda é obrigado a conviver com excesso de normas, dubiedades e crescente judicialização da questão fiscal, o que, argumenta, onera o setor produtivo e inibe o investimento. Citando dados de um relatório do Banco Mundial, Skaf destaca que no Brasil são consumidas 2.600 horas por ano com o cálculo de impostos.

“Na indústria de transformação, as empresas gastam 1,16% do faturamento somente com a burocracia exigida para preparar e recolher impostos.”

O presidente diz ainda que a proposta de unificação do PIS e Cofins em um só tributo, a chamada Contribuição sobre Valor Agregado (CVA), conta com o apoio da indústria. “Trata-se, sem dúvida alguma, de uma simplificação bem-vinda e necessária, uma vez que as bases tributárias são muito semelhantes e sua unificação significa diminuir a burocracia e reduzir o custo de administração, contribuindo para aumentar a competitividade das empresas”, explica o presidente da Fiesp e do Ciesp, ressalvando que o projeto, no entanto, não pode trazer qualquer aumento de carga tributária. Skaf manifesta, ainda, a preocupação com a possibilidade de volta da CPMF, ainda que com uma nova roupagem. “Seria um retrocesso absurdo˜, resume. O presidente das entidades também ressalta que a economia brasileira vive uma fase de estagnação e o desempenho da indústria vem sendo comprometido. “A insegurança econômica e o Custo Brasil provocaram encolhimento do parque industrial do país, sugando energia da atividade industrial, atrapalhando os novos investimentos nacionais e estrangeiros e pesando negativamente no desempenho da economia.”

Diante desse cenário, Skaf destaca que a indústria não vai admitir, “na mais remota possibilidade”, um novo aumento da carga tributária. “A Fiesp já mostrou sua capacidade de luta quando trabalhou arduamente para derrubar o imposto do cheque, a CPMF, em 2007; quando barrou o aumento do IPTU de São Paulo; e quando trabalhou para baixar a conta de luz e aprovar a MP dos Portos.”

O presidente da Fiesp e Ciesp informa que a indústria está atenta. “Se necessário, não hesitaremos em mobilizar a sociedade para, juntos, lutarmos no Congresso contra qualquer possibilidade de aumento da carga tributária. Chega de onerar a produção, chega de transferir para o cidadão a ineficácia do governo.”

(Agência Indusnet Fiesp – 19/01/2014)

Login