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Economistas esperam alta do juro básico para 11% até o fim do ano

Na pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central, analistas de mercado também reajustaram previsões de inflação para cima. – O mercado financeiro revisou a expectativa para a atuação do Banco Central na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em fevereiro. De acordo com o relatório de mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 27, pelo BC, o colegiado deverá promover um novo aumento da taxa básica de juros, a Selic, desta vez de 0,25 ponto porcentual, já no mês que vem. Com isso, a mediana das previsões para o curto prazo passou de 10,50% ao ano para 10,75% ao ano. Um mês atrás, a perspectiva era de uma taxa de 10,50% no segundo mês do ano. Com a mudança, a projeção é a de que a Selic terminará este ano em 11,00%, conforme o levantamento. Até a semana anterior, a previsão era de uma taxa de 10,75% no encerramento do ano. Um mês antes, a expectativa era de um porcentual ainda mais baixo dos juros no período, em 10,50%. O horizonte do mercado mudou depois da surpresa para a maioria dos analistas com o aumento de 0,50 ponto porcentual da Selic, para 10,50% ao ano, em janeiro. A decisão foi promovida há aproximadamente 15 dias pelo BC. Além disso, a ata da reunião do Copom, divulgada na semana passada, sinalizou que o Banco Central está disposto a manter o ciclo de alta do juro básico em função da inflação persistente. Para o fim de 2015, a mediana das estimativas na Focus para a Selic seguiu inalterada em 10,50% ao ano.

Inflação

A despeito da surpresa positiva do IPCA-15 de janeiro, que ficou abaixo das previsões do mercado, o relatório de mercado Focus trouxe ajustes das estimativas para a inflação levemente para cima. Para o IPCA de 2014, a taxa passou de 6,01% para 6,02% – há um mês estava em 5,98%. No caso de 2015, a mediana das projeções aumentou de 5,60% para 5,70% ante taxa de 5,50% vista há quatro semanas. A mediana das previsões suavizadas à frente para o IPCA acumulado em 12 meses passou de 5,98% da pesquisa anterior para 5,99% na atual. Um mês antes, no entanto, estava em 6,03%. No caso do IGP-DI, houve manutenção da mediana das expectativas para 2014 em 5,90% de uma semana para outra – um mês atrás estava em 6,00%. Para 2015, a mediana das estimativas segue em 5,50% pela nona semana consecutiva. Em relação ao IGP-M, principal referência para os reajustes de aluguel, a mediana das previsões foi mantida em 5,96% ao final deste ano – um mês antes estava em 6,01%. Para 2015, a mediana das estimativas também permaneceu em 5,50% como na pesquisa anterior. Um mês atrás, porém, estava em 5,40%.

 (O Estado de S.Paulo, 28/01/2014)

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