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Dólar fecha em alta, com incertezas sobre a Grécia e ajuste fiscal no Brasil

O dólar fechou em alta em relação ao real pela quarta sessão seguida nesta terça-feira (26), pressionado pelo quadro externo de preocupações com a Grécia e com a possibilidade de alta dos juros nos Estados Unidos, além de incertezas internas sobre o futuro do ajuste fiscal no Brasil.

A moeda norte-americana avançou 1,68%, a R$ 3,1500 na venda, após fechar com variação positiva de 0,09% na véspera. Este é o maior valor desde o dia 1º de abril, quando o dólar terminou o dia cotado a R$ 3,1725.

Na semana e no mês, há alta acumulada de 1,77% e 4,54%, respectivamente. No ano, a valorização é de 18,48%.
A sessão foi marcada por expectativas sobre a votação no Senado das Medidas Provisórias 664 e 665, que modificam as regras de acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários e integram o ajuste fiscal. O governo tem enfrentado dificuldades para garantir a aprovação das medidas de reequilíbrio das contas públicas, o que levava investidores a adotar uma postura defensiva.

O operador da corretora Correparti João Paulo de Gracia Corrêa ressaltou ainda que conversas no mercado sobre possíveis atritos dentro do governo em torno das medidas de cortes de gastos contribuíam para o quadro de incertezas. “O resultado é volatilidade”, disse à Reuters.

Lá fora

Nos mercados externos, as atenções continuavam voltadas para os problemas envolvendo a dívida grega e para a possibilidade de um aumento de juros ainda neste ano nos EUA. Nesta manhã, foi divulgado que os planos de investimento das empresa norte-americanas aumentaram solidamente pelo segundo mês consecutivo, mais um sinal de recuperação em meio a uma leva de dados mistos.

Além disso, “declarações confiantes tanto da chair do Fed, (Janet) Yellen, quanto do vice chair do Fed, (Stanley) Fischer, estão reforçando expectativas de normalização da política monetária”, acrescentou à Reuters a equipe de estratégia do Scotiabank em nota a clientes.

Nesta terça, o Banco Central deu continuidade ao seu programa de interferência no câmbio, seguindo a rolagem dos swaps cambiais que vencem em junho, com oferta de até 8,1 mil contratos.

(G1 – 26/05/2015)

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