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Dólar chega a R$ 4,24, mas muda de rumo e passa a cair

Após subir com força e passar a marca de R$ 4,24 nesta quinta-feira (24), renovando a máxima da história, o dólar virou e passou a cair. No início da tarde, no entanto, mudou de rumo e passou a cair.

Às 15h22, o dólar tinha queda de 1,03%, a R$ 4,1033. Na máxima da sessão, chegou a saltar para R$ 4,2491 e, na mínima, foi a R$ 4,0577, segundo a Reuters.

A moeda perdeu força e passou a cair depois de declarações do presidente do BC, Alexandre Tombini, que sugeriu que poderão ser feito leilões de dólares no mercado à vista.

Questionado sobre o possível uso das reservas internacionais no câmbio, Tombini disse que “todos os instrumentos à disposição do Banco Central estão no raio de ação caso seja necessário à frente”.

Veja a cotação ao longo do dia:

Às 9h20, alta de 1,39%, a R$ 4,2038
Às 9h30, alta de 1,62%, a R$ 4,2134
Às 9h40, alta de 1,46%, a R$ 4,2067
Às 9h50, alta de 1,47%, a R$ 4,2071
Às 10h, alta de 1,7%, a R$ 4,2165
Às 10h10, alta de 1,97%, a R$ 4,2279
Às 10h20, alta de 2,16%, a R$ 4,2356
Às 10h30, alta de 2,45%, a R$ 4,247
Às 10h40, alta de 2,03%, a R$ 4,2306
Às 10h50, alta de 1,89%, a R$ 4,2245
Às 10h59, alta de 1,86%, a R$ 4,2233
Às 11h10, alta de 0,3%, a R$ 4,1586
Às 11h20, alta de 0,87%, a R$ 4,1821
Às 11h30, alta de 0,99%, a R$ 4,1874
Às 12h, alta de 1,5%, a R$ 4,2086
Às 12h20, alta de 1,38%, a R$ 4,2036
Às 12h40, alta de 1,2%, a R$ 4,1961
Às 13h09, alta de 0,1%, a R$ 4,1503
Às 13h24, queda de 0,29%, a R$ 4,1339
Às 13h39, queda de 1,38%, a R$ 4,0887
Às 13h54, queda de 1,32%, a R$ 4,0915
Às 14h09, queda de 0,61%, a R$ 4,1210
Às 14h25, queda de 0,89%, a R$ 4,1066
Às 14h34, queda de 1,13%, a R$ 4,0990
Às 14h55, queda de 1,04%, a R$ 4,1030

A declaração de Tombini trouxe algumas expectativas de que a autoridade monetária poderia realizar leilão de dólares no mercado à vista, embora as perspectivas continuassem muito incertas, destaca a Reuters.

Operadores relutavam em estimar até que ponto o dólar deve subir, mas é unânime a percepção de que deve continuar pressionada. O dólar subiu nos cinco dias anteriores, acumulando 8,14%.

“Estamos em uma sinuca de bico. Recessão com inflação é uma espiral perigosa e, se não sairmos rapidamente disso, pode ser desastroso. E as chances de isso acontecer são cada vez menores, principalmente com a política como está”, disse à Reuters o operador de uma corretora nacional.

A moeda norte-americana tem sido pressionada pela deterioração das contas públicas do Brasil e pelas turbulências políticas. Investidores temem que o país perca seu selo de bom pagador por outras agências de classificação de risco além da Standard & Poor’s.

Intervenções do BC

Nesta quinta, o BC faz um leilão de até 20 mil novos swaps cambiais, (títulos que equivalem a venda futura de dólares, e que servem como proteção contra a alta da moeda), com vencimento em 1º de setembro de 2016.

Também nesta quinta, o BC dá continuidade à rolagem (troca dos títulos que vão vencer por títulos novos, para evitar retirar esses recursos do mercado) dos swaps cambiais que vencem em outubro, com oferta de até 9,45 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.

Na véspera, o BC realizou dois leilões de venda de dólares com compromisso de recompra e um leilão de novos swaps cambiais, equivalentes a venda futura de dólares. Também durante a sessão passada, anunciou para esta quinta-feira outro leilão de novos swaps, na qual vendeu a oferta total de até 20 mil contratos.

Além disso, o BC vendeu a oferta total de até 9,45 mil swaps cambiais para rolagem dos contratos que vencem em outubro. Ao todo, já rolou o equivalente a US$ 7,621 bilhões, ou cerca de 80% do lote total, que corresponde a US$ 9,458 bilhões.

Recordes

O dólar ultrapassou a cotação de R$ 4 pela primeira vez na história esta semana, por preocupações com o ajuste fiscal no Brasil e com a possibilidade do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, elevar a taxa de juros do país. Se isso acontecer, os EUA se tornam mais atrativos aos investimentos, e pode haver uma forte saída de dólares do Brasil – seguindo o princípio da oferta e da procura, quanto menos dólares à disposição, mais caros eles ficam.
Na quarta-feira, o dólar voltou a bater recordes, e fechou a R$ 4,1464, em alta de 2,28%. Foi o maior avanço diário em três semanas. Na semana e no mês, o dólar acumula alta de 4,75% e 14,31%, respectivamente. Em cinco sessões, o avanço foi de 8,14%. No ano, a moeda já subiu 55,94%.

(G1 – 24/09/2015)

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