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Custos sobem menos e indústria recupera em 2013 parte da redução da margem de lucro

A pesquisa Indicador de Custos Industriais, elaborada trimestralmente pela CNI, revela que a redução das tarifas de energia elétrica nos custos de produção, de 13,5%, amorteceu a alta do indicador. A redução das tarifas de energia elétrica nos custos de produção foi um dos fatores responsáveis pelo menor crescimento, desde 2011, do Indicador de Custos Industriais,  que aumentou  4,1%  no ano passado, abaixo da elevação dos preços dos produtos industriais. Esta diferença indica recuperação de parte da margem de lucro perdida pela indústria em 2011 e 2012, informa o estudo trimestral Indicador de Custos Industriais, divulgado nesta quinta-feira (13), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador, formado pelos custos de produção, de capital de giro e tributário, registrara altas de 6,4% e 6,5% em 2011 e 2012, respectivamente. O aumento de 4,1% em 2013 ficou 1,9 ponto percentual abaixo da elevação de 6% nos preços industriais, melhorando, portanto, a margem de lucro do setor. O custo de produção – que inclui custos com energia, pessoal e bens intermediários – cresceu 6% sobre 2012, o menor aumento dos últimos três anos.  Contribuiu para isso, sobretudo, a redução de 9,1% do custo com energia, especialmente de energia elétrica, que recuou 13,5%, embora, no último trimestre, tenha se elevado em 1,2%, revertendo a tendência de queda. O crescimento do custo de pessoal, ainda que elevado, de 7,5%, foi o menor desde 2010, enquanto o custo com bens intermediários, de 6,4%, ficou  igualmente menor do que em 2012, quando se elevou em 7,9%.

CUSTO DE CAPITAL DE GIRO – As altas da Selic, a taxa básica de juros, desde abril,  contribuíram para o aumento de 0,4% no custo de capital de giro em 2013. Apesar das elevações nos dois últimos trimestres do ano passado, puxadas pelo ICMS, na média de 2013 o custo com tributos caiu 0,6% na comparação com o ano anterior, na primeira queda desde 2009. A pesquisa da CNI informa que, além de recuperação parcial da margem de lucro, a competitividade da indústria brasileira – sugerida pela diferença entre os custos internos e os preços, em reais, dos manufaturados importados e dos manufaturados nos Estados Unidos – evoluiu positivamente no ano passado, mesmo com o impacto da desvalorização cambial menor do que em 2012. “Os preços, em reais, dos manufaturados importados pelo Brasil cresceram 9,8% (contra 16,9% em 2012) e dos manufaturados comercializados no mercado norte-americano 10,8% (contra 19,2%). Em ambos os casos, os custos industriais cresceram abaixo da taxa de crescimento dos preços internacionais”, assinala a pesquisa.

(Portal da Indústria – 13/03/2014)

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