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Cooperação é indispensável para retomada do crescimento mundial, diz Robson Braga de Andrade

O fortalecimento da cooperação e a troca de experiências entre os países são decisivos para o mundo enfrentar os desafios atuais e retomar o crescimento. O alerta foi feito nesta sexta-feira, 29 de maio, pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. “Nós vivemos num mundo interdependente, por isso é necessário mais cooperação, articulação e troca de experiência entre os países”, afirmou Andrade, durante a primeira reunião consultiva do Business 20 (B-20) no Brasil, realizada em São Paulo.

Conforme o presidente do Conselho da Câmara de Comércio Internacional Brasil (da sigla em inglês ICC), Daniel Feffer, entre os desafios para a reestruturação da economia nos próximos anos, estão o aumento do financiamento privado na área de infraestrutura. “Precisamos de financiamento privado e de longo prazo em infraestrutura. Por isso é importante esse papel do B-20 em encontrar e dividir modelos de sucesso em outros países”, disse Feffer.

Criado em 2010, o B-20, que reúne organizações empresariais e representantes de grandes empresas dos países que formam o G-20, está percorrendo o mundo em busca de recomendações para promover o crescimento global, a criação de empregos, além de apoiar a colaboração econômica entre países. A missão já passou pela Arábia Saudita, Índia, Cingapura e Azerbaijão.

A reunião no Brasil foi conduzida pelo coordenador especial do B-20, Sarp Kalkan. Aos representantes de empresas brasileiras, Kalkan apresentou cinco alternativas de recomendações a quatro grandes temas: agenda comercial; infraestrutura e investimento; financiamento e pequenas e médias empresas e empreendedorismo. Os empresários brasileiros elegeram as prioridades que serão levadas à reunião do G-20 em novembro, na Turquia.

Na agenda comercial, os empresários destacaram que é necessário e urgente ratificar e aplicar o acordo de facilitação de comércio da Organização Mundial de Comércio (OMC) e reduzir o protecionismo combatendo barreiras técnicas. Na área de infraestrutura e investimento, os empresários ressaltaram que é importante adotar estratégias para implementar melhores práticas de contratação. Para a área de financiamento, os empresários sugeriram que as economias emergentes sejam efetivamente representadas no sistema financeiro internacional e a melhoria de instrumentos para facilitar o financiamento das pequenas e médias empresas, como garantias de empréstimo e crowdfundings.

Além disso, eles propuseram a redução da burocracia e dos custos para facilitar o ingresso das pequenas e médias empresas nas cadeias globais de valor, o que melhoraria a capacidade desses empreendimentos de realizar negócios em nível internacional.

SOBRE O B-20 – O B-20 foi criado pelo G-20 como mecanismo de diálogo entre os líderes empresariais globais e os chefes de Estado. Ao longo de cinco anos, foram entregues mais de 400 recomendações de fortalecimento da agenda empresarial aos líderes do G-20. Pela estimativa do grupo, a implementação das recomendações representaria a injeção de cerca de US$ 3,6 trilhões na economia global, um valor equivalente ao PIB da Alemanha. Este ano, a prioridade é engajar cada vez mais empresários de economias emergentes em temas como políticas comerciais, capital humano, anticorrupção e mercado financeiro.

(Agência CNI de Notícias – 29/05/2015)

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