Influenciado por avaliações mais negativas sobre o momento atual, o Índice de Confiança do Comércio da Fundação Getulio Vargas (FGV) teve queda de 2,1% no trimestre encerrado em março, na comparação com o mesmo período do ano passado. A medição do indicador mostrou uma piora em relação ao resultado apurado no trimestre encerrado em fevereiro, de queda de 1,6%, e nos três meses até janeiro, quando houve recuo de 1,2%. “O resultado da pesquisa sinaliza que o setor continua em ritmo entre fraco e moderado de atividade ao final do primeiro trimestre de 2014”, diz a FGV em nota. “Entre fevereiro em março, todos os cinco principais segmentos sinalizaram desaceleração, com destaque para Veículos, Motos e Peças e Atacado”, complementou a entidade. A variação interanual trimestral do Índice da Situação atual (ISA) passou de queda de 4,4% em fevereiro para recuo de 8% em março. É a maior variação negativa nesta base de comparação desde novembro de 2013 (-9,8%). Na média do trimestre findo em março, 14,7% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 23,3%, como fraca. No mesmo período de 2013, estes percentuais haviam sido de 17,3% e 17,9%, respectivamente. Já o Índice de Expectativas (IE) fechou com variação interanual trimestral em março de 2%, ante alta de 1,3% de fevereiro. O indicador que mede o otimismo em relação às vendas nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu para a melhora das expectativas, indod e aumento de 2,6% para 4,2%.
(Valor – 31/03/2014)