O ritmo de atividade industrial está fraco e as dificuldades da economia se refletem na produção, avaliou Flávio Castelo Branco, gerente executivo de política econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI),
“Há predominância de indicadores negativos. Para os próximos meses, a tendência é um mercado de trabalho mais fraco”, observou. Castelo Banco avalia que a permanência da desoneração da folha de pagamentos para 55 setores, anunciada pelo governo, dá mais segurança para as empresas se planejarem, mas não influencia no curto prazo. “Precisa retomar a confiança dos agentes, tanto consumidores quanto empresários. Uma variável para a retomada é o investimento, reduzir custo de produção e tornar as empresas competitivas”, disse. Para Fabio Guerra, economista da CNI, preocupa a queda no número de horas trabalhadas em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado. “É preocupante ao olharmos o nível que estava em abril de 2013. Há queda também no primeiro quadrimestre, em comparação com o mesmo período de 2013, de 1,8%”.
(Valor – 03/06/2014)