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Bovespa fecha quase estável após dia de sobe e desce da Petrobras

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou perto da estabilidade após dia de sobe e desce nesta terça-feira (27), com investidores à espera da divulgação do balanço não auditado do terceiro trimestre de 2014 da Petrobras. O Ibovespa chegou a cair 2,5% no pior momento do dia, e as ações preferenciais da Petrobras chegaram a perder 3,83%, mas o movimento deu lugar a alta durante a tarde. Por volta das 15h30, o índice avançava 0,39%. Minutos depois, a bolsa voltou a cair, permanecendo no vermelho até o fechamento. A oscilação da Petrobras puxou o Ibovespa. A estatal começou o pregão em queda, mas à tarde passou a se destacar entre as principais altas do dia. O avanço perdeu força e, perto do horário do fechamento, as ações preferenciais tinham alta de 2%, aproximadamente. Analistas mostravam muita incerteza e cautela sobre os números, uma vez que a Petrobras pode reconhecer uma significativa baixa contábil, em meio ao impacto da operação Lava Jato da Polícia Federal.

“O balanço está deixando o papel volátil e, como a Petrobras tem um peso enorme, acabou ajudando a bolsa a reduzir perdas à tarde”, disse à Reuters o economista Hersz Ferman, da Elite Corretora. No último dia 21, a estatal adminitu que poderá incluir no balanço possíveis perdas resultantes das denúncias de corrupção investigadas pela Operação Lava Jato. A divulgação do resultado patrimonial já foi adiada por duas vezes. Além da oscilação das ações da Petrobras, também influenciavam o mercado temores sobre um eventual racionamento de energia, com investidortes aguardando mais tarde nesta terça reunião ministerial comandada pela presidente Dilma Rousseff.

Cenário externo

O Ibovespa subia apesar dos principais mercados acionários mundiais terem um dia negativo. As bolsas europeias recuaram com incertezas sobre a Grécia e as norte-americanas sofriam com resultados corporativos fracos e a queda nas encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos em dezembro, segundo a Reuters. Na China, os lucros do setor industrial recuaram 8% em dezembro, pior performance em ao menos um ano, completando o quadro desfavorável no exterior.

(G1 – 27/01/2015)

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