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Bovespa fecha em queda com Petrobras e ajuste fiscal no radar

A Bovespa fechou em baixa nesta terça-feira (26), mostrando fraqueza nos negócios, em linha com o viés externo, com a pauta local também endossando cautela em meio à expectativa de votações de medidas ligadas ao esforço fiscal do governo no Senado nesta sessão. O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo, cedeu 1,79%, a 53.629 pontos, menor patamar em mais de um mês. Veja cotação. A última vez que a bolsa fechou abaixo desta pontuação foi no dia 2 de abril, aos 53.123 pontos. Em maio, o índice perde 4,69%, e no ano, avança 7,24%.

Por volta do mesmo horário, Petrobras caía com força, com as ações preferenciais perdendo mais de 2%, após acionistas aprovarem na véspera as demonstrações contábeis da companhia de 2014. Uma reportagem no jornal “Folha de S.Paulo” informou que a estatal colocou à venda seis blocos de petróleo e que espera obter US$ 4 bilhões.

A Vale, por sua vez, engatava nova alta, na esteira do avanço do preço do minério de ferro para entrega imediata no porto chinês de Tianjin, que subiu 1,6% nesta terça, a US$ 62,10 por tonelada, pico desde 12 de maio, segundo dados do Steel Index.

Cenário externo

O JPMorgan disse que a política e a economia estão chegando a uma importante encruzilhada, e que uma falha comprometeria a recuperação à frente, num momento em que medidas fiscais estão sendo esvaziadas, com resistência política contra austeridade.

“Qualquer que seja o resultado da votação no Congresso, as medidas originais foram consideravelmente desfiguradas e vão exigir que o ministro da Fazenda trabalhe o ajuste ainda mais do lado da receita”, afirmou o banco em relatório.
Wall Street operava em queda, acompanhando o salto do dólar à máxima em um mês, após os planos de investimento empresariais nos Estados Unidos crescerem de maneira sólida pelo segundo mês consecutivo em abril.

Outros destaques do dia

Energias do Brasil, Cemig e CPFL Energia foram destaques negativos do Ibovespa, com o índice do setor caindo, após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abrir audiência pública para discutir o déficit de geração hídrica (GSF).

As geradoras argumentam que o déficit gerou um rombo bilionário nas contas das hidrelétricas e demandam ajuda mais imediata do governo, o que pode demorar ou nem se confirmar.

Eletrobras liderou as quedas, com as ordinárias caindo com força, antes de julgamento na Comissão de Valores Mobiliário (CVM) de processo em que a União é acusada de suposto voto abusivo, com conflito de interesse, na aprovação da renovação antecipada das concessões da empresa em 2012.

A Kroton Educacional pesou com a mudança nas regras para a inscrição no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) pelo Ministério da Educação (MEC) motivando realização de lucros no papel, que acumula em maio mais de 10% de alta. Outros papéis do setor também sofreram, como Estácio Participações.

Fibria e Suzano Papel e Celulose também avançaram, beneficiadas pelo avanço do dólar frente ao real e dados mostrando nova queda nos estoques de celulose de fibra curta em abril. Na véspera, o Ibovespa subiu 0,42%, a 54.609 pontos. O avanço das ações da Vale compensou o declínio dos papéis da Petrobras, enquanto investidores digeriram o ruído sobre o anúncio de cortes no Orçamento.

(G1 – 26/05/2015)

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